Severidade da seca se intensifica no Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste
Entre agosto e setembro, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno somente no Amapá, conforme a última atualização do Monitor de Secas.
No sentido oposto, em outras 19 unidades da Federação a seca se intensificou nesse período: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em outros seis estados o fenômeno ficou estável em termos de severidade nesse período: Ceará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Roraima e Santa Catarina. Somente o Rio Grande do Sul seguiu livre de seca em setembro.
Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sul registrou a condição mais branda do fenômeno em setembro, enquanto o Norte teve a situação mais severa, registrando seca excepcional – a mais severa na escala do Monitor.
Entre agosto e setembro, houve uma intensificação do fenômeno em quatro das cinco regiões do Brasil: Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. A exceção foi o Sul, onde a severidade do fenômeno ficou estável. Considerando a extensão da área com seca, o fenômeno se expandiu nos territórios de quatro regiões nesse período: Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. Somente o Centro-Oeste não teve expansão das áreas com o fenômeno devido ao fato de estar com seca na totalidade de seu território desde julho.
Na comparação entre agosto e setembro, 13 estados registraram o aumento da área com seca: Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Já em outras 13 unidades da Federação a área com o fenômeno se manteve estável: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima e Tocantins. Por sua vez, somente o Rio Grande do Sul se manteve livre de seca em setembro.
Dezoito unidades da Federação registraram seca em 100% do território em setembro deste ano: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 50% a 95%.
Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de setembro, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. No total, entre agosto e setembro, a área com o fenômeno aumentou de 7,61 milhões para 7,96 milhões de km², o equivalente a 93% do território brasileiro.
Goiás
A área com seca se manteve em 100% de Goiás entre julho e setembro. Desde o período entre agosto e outubro de 2022, é a primeira vez que o fenômeno é registrado por três meses consecutivos no estado.
A seca se intensificou em Goiás entre agosto e setembro com o registro de seca extrema em 49% de seu território. É a condição mais severa do fenômeno no estado desde junho de 2020, quando Goiás entrou no Mapa do Monitor
Tocantins
Tocantins seguiu com seca em 100% de seu território entre julho e setembro. Desde o período entre janeiro e março deste ano, é a primeira vez que o estado registra seca na totalidade de seu território por três meses consecutivos.
Em Tocantins a seca se intensificou entre agosto e setembro com o aumento da área com seca grave de 32% para 66% do estado. É a condição mais severa em TO desde sua entrada no Mapa do Monitor em dezembro de 2019