Entenda o crime cometido pelos envolvidos no caso de vacinação clandestina em BH
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Na semana passada, o caso de um grupo de empresários que teriam tomado a vacina ilegalmente em Belo Horizonte, em Minas Gerais ganhou as manchetes de todo o país.
Para Ricardo Prado, procurador aposentado que trabalhou no Ministério Público de São Paulo por 35 anos e presidente do Ministério Público Democrático (MPD), furar a fila da vacina pode caracterizar crime dada a relevância da situação da pandemia, desde que feito dolosamente, isto é, intencionalmente.
“As pessoas, usuárias do serviço público de saúde, em geral, não sabem qual a sua ordem na fila, e na maioria das vezes, não têm condição de saber se a fila está sendo respeitada ou não.
Segundo informações da PF, a cuidadora de idosos suspeita de vacinar os empresários e se passar por enfermeira, tem passagem por furto e teria comercializado doses para outras pessoas.
Cenário da Covid no Brasil
Com a chegada da vacinação em massa em 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que a pior fase da pandemia fosse ser vencida e que, consequentemente, o Covid-19 iria deixar de ser uma doença causadora de tantas mortes e tantos casos graves.