Policial Civil do DF comete suicídio em Sobradinho. Tabu na sociedade, casos têm que ser levados em consideração
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Apesar da campanha do “Setembro Amarelo”, que traz à baila a séria questão do suicídio e da saúde mental no Brasil, os casos continuam a ocorrer e a trazer sofrimento para milhares de famílias todos os dias.
Neste 7 de setembro, integrantes da Polícia Civil do Distrito Federal comunicaram que o policial civil Laerte Nunes Ferreira, agente de polícia de apenas de 54 anos, morreu.
Os bombeiros chegaram a ser acionados, fizeram procedimentos de reanimação, mas não adiantou.
O agente cometeu suicídio por enforcamento, sendo encontrado com ele uma carta em uma das mãos.
Ele morava em um condomínio fechado, na cidade de Sobradinho.
Equipes da PC e a perícia da Polícia Científica foram ao local e encaminharam o corpo ao IML, sediado na cidade da Polícia, no Sudoeste.
Diferentemente de outros órgãos de imprensa, há anos este Blog publica casos de suicídios, por política editorial.
Casos de saúde mental, como depressão e ansiedade, se tornaram verdadeiras epidemias e têm matado muita gente no Brasil e no mundo.
Casos de suicídios têm sim que ser divulgados, para servir de alertas às famílias, principalmente daquelas que possuem pessoas em casa em situação de vulnerabilidade.
O correto é estar muito vigilante e a qualquer sinal de perigo – digo em letras garrafais – sinais de que o ente querido deseja cometer suicídio, deve procurar imediatamente ajuda especializada.
O doente não quer se matar, não que perder a vida.
O CVV – Centro de Valorização da Vida – realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.
O telefone é muito fácil: 188 em qualquer parte do Brasil.