Idoso morre em Cadeia Pública de Taguatinga (TO). Família reclama de abandono e culpa o Estado
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Mesmo após diversos pedidos de liberdade provisória ou a concessão de prisão domiciliar negados, um idoso que possuía hipertensão arterial, diabetes mellitus, descompensação renal crítica, e diante da impossibilidade de recebimento de atendimento médico na Unidade Prisional, morreu no último dia 11 de agosto, na cadeia pública de Taguatinga (TO) na região sudeste do estado.
Ilário Costa, tinha 61 anos e segundo o seu advogado, Jurimar Júnior, mesmo tendo conhecimento dos laudos médicos e sabendo das várias internações do paciente e da situação crítica de saúde do idoso , o juiz da Comarca não se sensibilizou, o que acarretou no agravamento de saúde do homem levando-o à óbito.
“Independente de qualquer situação, trata-se de uma vida. E apesar das inúmeras tentativas de pedidos de liberdades, todos foram negados”, argumentou o advogado.
Ainda segundo a defesa, a Justiça preferiu acreditar que o Sistema Prisional teria condições de manter uma pessoa idosa com problemas de saúde grave, sem o devido tratamento e acompanhamento médico, o que só agravou o quadro do paciente, causando sua morte dentro da Unidade Prisional.
Consternados, os familiares do homem desabafaram.
“Infelizmente ele não teve a sorte de ter sua vida entregue zelada pela Justiça, uma vez que o levaram preso com vida e devolveu aos familiares em óbito”.
A família já fez pedido por uma investigação para apuração da morte, uma vez que acreditam que o idoso possa ter morrido por falta de assistência, devido à descompensação diabética e cobram para que seja apurado se houve negligência e omissão do poder público.
O outro lado
O Blog não conseguiu contato com a direção da Cadeia Pública de Taguatinga para ouvi-los. De sorte que o espaço está disponível para o contraditório.
Com informações do Canal 63