Curso de Educação do Campo da UFT seleciona estudantes por análise curricular e entrevista
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A partir das 10h do dia 12 de julho, abrem as inscrições para o Processo Seletivo por Análise Curricular e Entrevista (PSAC) para o curso de Educação do Campo.
Isso significa que o candidato interessado numa das vagas ofertadas para essa graduação não precisará passar por uma “prova tradicional”, como, por exemplo, o vestibular.
O processo seletivo se dará por análise curricular e entrevista, em que uma banca de avaliadores examina – com base em critérios objetivos e previamente definidos – o histórico escolar do Ensino Médio do candidato que, se classificado, passa para a etapa da entrevista.
O curso de Educação do Campo da UFT é ofertado em dois campus: Arraias e Tocantinópolis.
São 40 vagas em cada um deles, sendo que o curso, que é uma licenciatura, habilita o profissional formado a lecionar Artes Visuais e Música para as populações que vivem no campo. As inscrições ficam abertas somente neste mês, até o dia 25 de julho.
Para saber como aproveitar esta oportunidade acesse a página da Comissão Permanente de Seleção (Copese) e conheça os critérios e cronogramas do Edital do Campus de Arraias e do Edital do Campus de Tocantinópolis (os editais são separados).
Em 2009, o MEC implementou o Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo), com o objetivo de formar professores voltados especificamente para as demandas de Educação das populações rurais.
O profissional licenciado em Educação do Campo é personagem importante para ajudar a minimizar as desvantagens educacionais sofridas pelas pessoas moradoras do campo, ao longo de muitas décadas.
O professor do Campo tem, sobretudo, um compromisso social relevante, enquanto um facilitador do acesso à educação formal e de qualidade para as comunidades camponesas, indígenas e quilombolas.
Melhor projeto de arquitetura educacional
A “Aldeia das Crianças” – escola rural localizada na fazenda Canuanã, em Formoso do Araguaia, a cerca de 300km de Palmas – venceu, em 2018, duas competições internacionais, por seu belo projeto arquitetônico:
o prêmio de melhor representante da Arquitetura Educacional na Building of the Year (pelo Arch Daily) e a premiação britânica de arquitetura do prestigiado Royal Institute of British Architects (RIBA). Nesse último, concorreu com finalistas de 16 países – entre eles, Japão e Itália, algumas das maiores referências na arquitetura.
Situada numa rica faixa de transição de ecótonos – Cerrado, Amazônia e Pantanal -, a escola foi projetada priorizando-se técnicas locais de construção.
Tem cerca de 800 alunos, com idades entre 7 e 18 anos, parte desses em regime de internato: estudam e moram no local, que oferta salas de aula modernas, confortáveis e interativas, áreas de lazer, convívio e descanso, atividades extras como natação, música, dança, entre outros.