Apenas bananas: Falta de lanche revolta estudantes, que abandonam salas de aula em Campos Belos (GO)



Que a falta de respeito à educação já passou de todos os limites em milhares de municípios do país, isso não é novidade para ninguém.


Ao invés de se implantar a Escola Integral nas escolas públicas, em todo país, com quatro refeições diárias servidas aos estudantes e atividades lúdicas e desportivas nos horários invertidos das aulas, a educação brasileira faz é o contrário e dá vários passos para trás. 


A prova disso ocorreu nesta sexta-feira (2), em Campos Belos, cidade no nordeste de Goiás, a 400 km de Brasília. 


Estudantes do Colégio Polivalente, de Ensino Médio, se revoltaram e não por menos. 


O lanche escolar do dia se resumiu a bananas.   


Isso mesmo. Dos milhões de reais destinados à educação, que mensalmente saem dos cofres públicos, e boa parte destinada à alimentação dos alunos, por falta de gestão e por corrupção mesmo (e não se sabe onde), os futuros líderes da nação são obrigados a comer apenas bananas.  


Os alunos do Polivalente se revoltaram e saíram todos das salas de aula em protesto. 


“Dizendo estarem com fome, pediram lanche ou que o Colégio os liberassem para comerem em casa”, informou uma das estudantes. 


Ainda de acordo com ela, a subsecretária de educação do estado não autorizou a saída mais cedo. 


Uma das alunas ligou para a subsecretaria, representando todos os alunos e contou da revolta de todos com a situação. 


Uma representante da subsecretaria simplesmente disse que não podia fazer nada e pediu para a diretora resolver”, comentou a estudante, indignada. 


Os alunos do Colégio Polivalente afirmam que a questão de lanche ruim já vem acontecendo há semanas.  


Na falta de outra coisa pra dar, dão banana. Tudo bem que 35 centavos é muito pouco, mas não merecemos comer bananas e ficarmos até meio-dia e quinze com fome”.


O Blog abre espaço à subsecretaria e requer explicações das autoridades da educação na cidade sobre a falta de merenda escolar no Colégio Polivalente. 


A comunidade, pais, mães e estudantes querem saber quais os motivos para a falta de comida digna.

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