Campos Belos (GO): Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia completa 2 anos e tem se destacado como ferramenta de desenvolvimento humano e transformação social


Por Franciele Rego Oliveira,

Ao completar 2 anos de implantação da UEG de Campos Belos, o Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia tem se destacado como ferramenta de desenvolvimento humano e transformação social. 


Neste documento/relatório são demonstrados algumas de suas conquistas e realizações, a partir do envolvimento de alunos, professores e gestores do curso.

A mais recente realização do curso é a concepção da campanha “Coletores e Guardiões de Sementes para Conservação do Cerrado”. 


Trata-se de uma iniciativa que nasce no interior do projeto “Plante seu próprio alimento”, que vem sendo desenvolvido no curso ao longo desses dois primeiros anos de atividade.

As fotografias e relatos abaixo demonstrados darão conta de expor produtos, experiências produzidos e vividos no campo da Agroecologia em nível superior da Universidade. 


Com isso pretendemos não apenas expor, mas prestar contas à comunidade acadêmica e em geral dos benefícios que esse curso proporciona à região Nordeste de Goiás e Sudeste do Tocantins.

O documento e composto por 22 (vinte duas) secções ilustradas com fotografias amadoras, produzidas pelos próprios atores, que serão repassadas por este Blog durante está semana. 


Essas secções demonstram ações que vão desde campanha que incentiva o “resgate do hábito de aproveitamento de terrenos dos quintais com produção de alimentos” até a participação de audiência pública realizada na cidade de Arraias – Tocantins, em favor da recuperação do Rio Bezerra.

A campanha “Coletores e Guardiões de Sementes para Conservação do Cerrado” é coordenado pela professora Francielle Rego e os professores: Carloeme Alves, Mariana Siqueira, Reijane Tolentino e Inalto Silva e visa transformar cada membro da comunidade e da região um coletor e guardião da semente.

Segundo a professora Francielle, Muito tem se falado de alimentação saudável e de conservação do meio ambiente, porém faz-se necessário o apoio e a participação de toda a comunidade para que juntos possam fazer a diferença junto ao modelo de alimentação que imposto ao mundo nos últimos sessenta anos.

O trabalho realizado no Curso de Tecnologia em Agroecologia nestes dois de existência e de estimular a transição de toda a comunidade para criação de uma proposta de sobrevivência que garanta realmente o acesso à soberania alimentar através do alimento de verdade.

São grandes os desafios, mas cada semente plantada é uma grande vitória. 


Sabe-se que o nosso cerrado é o berço das águas e que o mesmo não tem resistência a este modelo tradicional de agricultura baseada na monocultura e as poucas intervenções que existem ainda são muito pequenas perante o grande império do alimento industrializado baseado em um falso acesso ao alimento que leva há uma fome oculta. 

Sim uma fome que se esconde na falsa ideia do alimento que muitas das vezes não contém os nutrientes necessários e vem levando muitas pessoas a serem acometidas por doenças.

Pensar no resgate da nossa biodiversidade não é um pensamento solto deve está atrelado ao modelo atual que temos. 


Com isso faz-se necessário que a construção deste modelo novo que queremos seja debatido, com os sujeitos que nela esteja presente para que cada um saiba sua importância e pertencimento neste processo de mudança.

Esta campanha teve inicio está semana na Escola Mul Niedja de Sousa Machado em que houve uma palestra de esclarecimento sobre o projeto e também o incentivo das crianças na coleta de sementes. 


A segunda etapa do projeto é a troca de semente na Feira de Sementes que acontecerá em Setembro na comunidade.

Essas sementes serão de grande importância para produção de mudas não só para conservação da biodiversidade do cerrado, mas também para o resgate dos quintais produtores de alimentos.

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