Prefeito Ninha, de Campos Belos, adere à campanha internacional do MPF de combate à corrupção
Por Evônio Madureira,
Vinte e um países estão unidos no combate à corrupção. Esse é o objetivo da campanha “#CORRUPÇÃONÃO”, realizada pelo Ministério Público Federal (MPF) em parceria com a Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (AIAMP).
A ação visa ampliar o debate sobre o combate à corrupção, além de conscientizar as pessoas sobre o papel do Ministério Público no enfrentamento a este tipo de crime.
O Prefeito Ninha preocupado com os desmandos do dinheiro público aderiu à Campanha Internacional de Combate à Corrupção.
Na semana passada o ele me convidou para acompanhá-lo nas Rádios de Campos Belos para falar sobre a campanha de combate a corrupção do Ministério Público.
Na rádio Ninha falou que corrupção é a prática de atos lesivos à administração pública praticados por pessoas jurídicas que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública, como por exemplo: prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada.
Ninha lamentou o prejuízo que a corrupção causa na população com a falta de recursos para melhoria do atendimento da saúde, educação e melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Questionado sobre eventual corrupção na prefeitura, o prefeito disse que não admite corrupção na sua administração e se alguém se envolver em qualquer ato ilícito o mesmo responderá pelos seus e com certeza será punido. Ninha lembrou que nas eleições municipais do ano quem vem o assunto principal será o tema “corrupção”.
O prefeito aconselha que quem tiver pensando em entrar na política para fazer malandragem, é melhor que fique de fora, pois o povo não vai votar em candidato corrupto e que tem ficha suja.
Ninha falou também que é importante conscientizar as pessoas sobre corrupção e o papel do Ministério Público no enfrentamento a este tipo de crime que é uma vergonha para o Brasil e que qualquer pessoa pode fazer denúncia de corrupção, desde que tenha indícios da ilicitude.
A Presidenta Dilma criou uma das uma das leis mais importantes para o país que é a LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública nacional e estrangeira, chamada de Lei de Combate a Corrupção. Graças a essa lei está sendo apurados casos graves de corrupção no país e colocando os criminosos na cadeia.
A campanha “#CORRUPÇÃONÃO” tem foco na internet e visa atingir, principalmente, jovens de 16 a 33 anos. A idéia é explorar as redes sociais com o uso das hashtags #CORRUPÇÃONÃO e #CORRUPCIÓNNO. A escolha do público-alvo levou em conta o potencial mobilizador da rede e da indignação dos jovens em torno do assunto.
Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pesquisas recentes da Transparência Internacional apontam que os jovens são os mais incomodados com a corrupção.
“Eles também são os mais dispostos a encarar as mudanças culturais necessárias ao enfrentamento da corrupção”, explicou. Ele ressaltou, ainda, que esta é uma oportunidade para reforçar o papel do Ministério Público brasileiro no combate à corrupção nas esferas cível, criminal e, ainda, na recuperação de ativos.
Desvio de verbas – O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) afirma que a corrupção é o maior obstáculo ao desenvolvimento econômico e social no mundo.
A entidade estima que, a cada ano, pelo menos US$1 trilhão são gastos em subornos, enquanto cerca de US$ 2,6 trilhões são desviados. A soma é equivalente a mais de 5% do PIB mundial.
A campanha reforça que é preciso dizer ‘não’ à corrupção, por menor que ela seja, em todos os lugares: em família, nas ruas, nas conversas informais. Anna Carolina reforça que o sucesso do movimento “#CORRUPÇÃONÃO” depende da participação de todos.
“É importante destacar que comportamentos simples como furar fila, falsificar carteirinhas de estudante, ou subornar um agente de trânsito, por exemplo, também são atos de corrupção. Nosso objetivo maior é mostrar que a mudança ética em favor da sociedade começa nas atitudes de cada um”, explica.
Com texto do MPF