A difícil vida do jornalismo e seus idealizadores
Levar a notícia em tempo real e com precisão é sempre o objetivo primordial de quem se dedica a esse seguimento de suma importância para que a comunidade esteja sempre informada, e que possa se orientar através dos fatos explicitados.
Em qualquer ponto do planeta que se vá, tem sempre alguém de plantão em busca da notícia, e para isso se arriscam em penhascos, embrenham em matas convivendo com animais selvagens, mergulham com tubarões, participam de operações policiais envolvendo troca de tiros e outras atividades de risco, e nessa rotina muitos já perderam a vida, como foi o caso do jornalista Tim Lopes da Rede Globo de Televisão.
Não existe limites ou obstáculos para esses profissionais, são fascinados pela notícia e vão ao extremo em busca das melhores manchetes, de matérias inéditas, e muitas vezes utilizam de uma certa dose de sensacionalismo que prende a atenção de quem está do outro lado em busca de informações.
Os fatos jornalísticos acontecem em grande velocidade, e as informações a princípio são meio desencontradas e as vezes imprecisas, e nesse caso, o jornalismo vai divulgando aos poucos os fatos e muitas vezes se faz necessário retificar e atualizar alguns deslizes.
Não se pode desconhecer a essência da matéria jornalística, que é aquela que se publica independentemente da vontade dos envolvidos, sejam elas favoráveis ou contrárias aos interesses das partes.
Esse fato as vezes gera conflitos em função de que muitas vezes se espera do jornalismo apenas o lado bom da história, uma espécie de publicidade a exemplo dos comerciais tão comuns e necessários para sobrevivência dos meios de comunicação.
É fato que em alguns casos o jornalismo pode ser tendencioso, alguns dos grandes grupos da mídia têm um poder paralelo e pode influenciar até mesmo os rumos políticos de uma nação.
Escolhem um lado, e a ele contribuem de forma veemente como meio de formar e reforçar opiniões favoráveis de acordo com suas convicções políticas e até mesmo interesses escusos, mas em quase toda sua plenitude a mídia é pautado por imparcialidade, serenidade e seriedade em suas publicações.
A verdade é que toda matéria jornalística, seja ela produzidas por profissionais da área, ou por amadores sem a devida formação, tem ao certo a busca incessante no mesmo objetivo, trazer a informação filtrada com fatos realísticos e que possam contribuir de forma benéfica à população.
Infelizmente, a urgência com que se publica algumas matérias, é passivo que se cometa erros e até mesmo algumas injustiças perante terceiros, mas nesse caso a lei é clara, o jornalista é responsável pelo ônus da publicação e cabe retratação seja em oportunidade de resposta ou até mesmo perante a justiça como meio de reparar o equívoco.
No caso específico do Blog do Dinomar Miranda, trabalha-se com uma gama expressiva de informações diárias, e as vezes fica difícil de se fazer uma análise precisa do que é fato, são muitos e-mails, telefonemas, mensagens e se torna complicado checar todas as fontes e informações transmitidas em função das localidades em que os fatos ocorrem.
O titular deste Blog tem o zelo pelas informações que lhes são enviadas, a grande maioria é descartada quando se presume a imprecisão ou a tendência de que se pretende atingir terceiros usando o Blog para atender caprichos particulares.
Mas apesar do zelo, da cautela e de todos os meios possíveis, algumas coisas as vezes escapam, principalmente através dos comentários anônimos que muitos escolhem como meio de atingirem seus alvos sem a devida responsabilização.
Comentários representam uma forma de debate onde os leitores convergem ou divergem dos fatos, porém devem ser livres e abertos com os interlocutores devidamente identificados, assim cada um assume a sua responsabilidade e que responda pelos seus atos desonerando o Blog de eventuais ofensas e inverdades