Ponte do Rio Paranã, na GO-118, precisa de manutenção, com urgência

A tragédia envolvendo a queda da ponte sobre o rio Tocantins, entre os estados do Maranhão e do Tocantins, que deixou mais de 16 vítimas fatais, acendeu o alerta para a conservação das demais pontes em ambos os estados.

Neste fim de semana, um usuário registrou a situação da ponte sobre o rio Paranã, localizada entre as cidades de Teresina de Goiás e Monte Alegre de Goiás, na rodovia GO-118, no nordeste do estado. O rio Paranã é um dos principais afluentes do rio Tocantins.

Nas imagens feitas pelo usuário, é possível observar uma fissura entre as emendas de concreto, bem no meio da ponte. Há cerca de cinco anos, este blog já havia publicado um alerta sobre a mesma ponte apresentando exatamente o mesmo problema.

Naquela ocasião, técnicos da Goinfra foram ao local e realizaram a manutenção necessária. Agora, o problema volta a se repetir. É imprescindível que engenheiros e técnicos retornem à ponte da GO-118 para realizar uma minuciosa inspeção. Não se pode negligenciar esse tipo de problema. Embora a fissura possa estar dentro da normalidade, necessitando apenas de uma simples camada de asfalto, também é possível que haja um deslocamento estrutural grave, capaz de comprometer a ponte e levá-la ao colapso.

Vale ressaltar que, até o momento, a ponte é considerada firme e segura. Para ilustrar sua resistência, resgatamos uma imagem do início da década de 1990 que mostra o rio Paranã, em uma cheia histórica, cobrindo completamente a estrutura da ponte com uma força monstruosa, sem causar qualquer dano significativo.

Contudo, a prudência é fundamental.

Por isso, pede-se urgência na inspeção e na manutenção da ponte, visando garantir a segurança de todos que trafegam pela GO-118.

As pontes são estruturas essenciais para a mobilidade e a integração entre cidades, comunidades e regiões inteiras, especialmente em áreas onde rios e outras barreiras naturais dificultam o acesso terrestre. No caso da GO-118, a ponte sobre o rio Paranã é um elo fundamental para o escoamento de produtos agrícolas, o transporte de mercadorias e o deslocamento de moradores, estudantes e trabalhadores. Sua conservação não é apenas uma questão de segurança, mas também de desenvolvimento econômico e social, uma vez que qualquer interrupção em sua funcionalidade impacta diretamente a vida de milhares de pessoas.

Nesse contexto, a manutenção preventiva e corretiva dessas estruturas torna-se indispensável. Inspeções regulares, reparos imediatos e a aplicação de tecnologias modernas para monitoramento são ações que garantem a longevidade e a segurança das pontes, evitando tragédias e prejuízos. Investir em infraestrutura de qualidade é, acima de tudo, preservar vidas e assegurar o pleno funcionamento das vias de transporte, que são o coração da conectividade entre as cidades e estados.