Denúncia de antissemitismo durante palestra na Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
A StandWithUs Brasil repudiou as ações antissemitas e violentas promovidas por manifestantes de grupos de ódio — apoiados e instigados pelo DCE-UFAM — contra o presidente-executivo, André Lajst, e contra alunos e funcionários da Universidade Federal do Amazonas.
André foi ao campus, após ser convidado para palestrar, num evento acadêmico, sobre desenvolvimento tecnológico em Israel e cooperação com a Amazônia, e precisou ser protegido pela Polícia Federal da ação violenta destes grupos, que rejeitavam sua “presença” por ser judeu e cidadão israelense.
“Como instituição educacional, defendemos a pluralidade e liberdade de pensamento e de expressão em ambientes acadêmicos e instituições de ensino superior. Tentar impedir com violência uma palestra acadêmica é um atentado contra os princípios democráticos, que se torna ainda mais grave quando o motivo é a identidade do palestrante — pela sua nacionalidade, cor, etnia, religião, gênero, orientação sexual”.
O Centro de Relações Institucionais da StandWithUs Brasil esteve, nos últimos meses, desenvolvendo parcerias junto ao Instituto Ajuricaba e a Universidade Federal do Amazonas.
A primeira parceria consolidada foi a participação do presidente-executivo, André Lajst, como palestrante de um dos painéis do 1º Simpósio Ajuricaba de Liberdade na Amazônia, ocorrido hoje, dia 10 de agosto.
Com a temática “Desenvolvimento Amazônico”, o simpósio contou com a participação de outros três especialistas em diversos assuntos relacionados a empreendedorismo, desenvolvimento e sustentabilidade na Amazônia.
Antes do evento, o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Amazonas (DCE-UFAM) promoveu um manifesto nas redes sociais repudiando “a presença do sionista André Lajst nas dependências da UFAM”.
“O manifesto, seguindo a cartilha do movimento antissemita BDS — que faz boicote a palestras de professores israelenses, shows de música de artistas israelenses e até exibição de filmes com atores ou atrizes israelenses — incluía palavras como “genocídio” e “apartheid”, acusações absolutamente falsas e absurdas contra Israel, e alguns manifestantes chegaram ao cúmulo de chamar de “nazista” o André, que é judeu e neto de um sobrevivente do campo de extermínio de Sobibor”, diz a nota.