Estudante de Arraias e Aurora são pré-selecionados no programa Jovens Embaixadores

Ocorreu nesta terça-feira, 1º de outubro, em Palmas, a 5ª etapa do processo seletivo do programa Jovens Embaixadores. 


Estão participando 10 estudantes, representando nove unidades escolares e seis Diretorias Regionais de Educação. 

Dos 10 pré-selecionados, serão escolhidos quatro jovens que participarão da etapa nacional, a ser realizada pela Embaixada Americana.

Estão realizando a prova oral os estudantes: 
Adelmir dos Santos Dias, da Escola Estadual Girassol de Tempo Integral Agrícola David Aires Franca, de Arraias; 

João Vitor Ribeiro Lima, do Colégio Estadual Professora Ranulfa, em Aurora do Tocantins; 

Ana Rita da Costa e Silva de Araújo Falcão, do Colégio Estadual Deputado Federal José Alves de Assis, de Araguaína; 

Marcos Vinícios Nunes Dias, do Centro de Ensino Presidente Castelo Branco, de Colinas do Tocantins; 

Jovannys Vitor Martins de Lima, do Centro de Ensino Médio de Gurupi; 

Lucas Guimarães de Menezes, também do Centro de Ensino Médio de Gurupi; 

Lorrayne Ataides Lisboa dos Santos, do Centro de Ensino Médio Bom Jesus, de Gurupi; 

Érica Nascimento da Silva, da Escola Estadual Liberdade, em Palmas; 

Felipe Alves Gama, do Colégio Militar – Unidade V, de Paraíso do Tocantins; e 

Pedro Henrique Pereira de Oliveira, do Colégio Estadual Presidente Tancredo de Almeida Neves, de Barrolândia.

Os estudantes selecionados no programa Jovens Embaixadores viajarão para os Estados Unidos, em janeiro de 2020, e participarão de intercâmbios na capital Washington e em estados anfitriões.

No exame oral, os alunos devem responder integralmente em inglês, conforme as orientações dos avaliadores. E como complementação, o candidato deverá gravar um breve vídeo abordando um tema a ser determinado pela Embaixada.

Conforme a dinâmica da prova oral, os estudantes passarão o dia juntos, participando de rodas de conversas, de dinâmicas, e ouvirão as experiências dos jovens embaixadores Guilherme Gandara, da edição 2017, e de Rafael Aguiar, da edição 2019.


A secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, Adriana Aguiar, ressaltou a abrangência do programa no Tocantins, reforçando o ensino e a aprendizagem da língua inglesa. 

“Vocês já são vencedores por terem chegado aqui, porque para isso, teve um esforço, um comprometimento, uma vontade e a visão de aproveitar essa oportunidade. E aqui, estão representando os 150 mil estudantes da rede estadual. 

Vocês já fazem a diferença, porque essa prática no inglês proporcionará caminhos mais amplos e com mais oportunidades em todas as áreas da vida. E peço que vocês aproveitem essa capacidade para influenciar outros jovens a mudarem o foco de suas vidas, para algo que traga proveito ou que promova melhoria na qualidade de vida”, explicou.

O secretário executivo da Pasta, Robson Vila Nova Lopes, destacou o celeiro de oportunidades que a escola pública oferece. 

“Enquanto estudantes, devemos ficar atentos às oportunidades e participar das olimpíadas, das feiras de Ciências, dos concursos de redação, porque isso promove mais conhecimento e interação com os diversos setores da sociedade”, frisou.

Esforço compensado

O estudante Adelmir, 17 anos, reside na cidade de Ponte Alta e estuda no curso técnico em Agropecuária, na cidade de Arraias. Ele contou um pouco de sua experiência. “Participei no ano passado do programa Jovem Embaixador, mas não consegui passar para a prova oral. 


Como resultado do meu esforço, ganhei uma bolsa de estudos para cursar inglês na cidade de Campos Belos. 

Então, resido na escola, estudo durante o dia e, uma vez por semana, vou para o curso de aperfeiçoamento na Língua Inglesa, no período da noite”, afirmou.

E como projeto de empreendedorismo social, Adelmir participa das atividades do Núcleo de Produção da escola, com o cultivo de horta orgânica e produção de mudas frutíferas e de plantas do Cerrado, e plantio de feijão e de mandioca e formação de compostagem.

Adelmir expressou sua emoção. 


“Chegar até aqui é motivo de orgulho pelo esforço em estudar mais e de ser persistente. E o trabalho com o núcleo de produção é uma forma de desenvolver produtos orgânicos, mais saudáveis, visando melhorar a qualidade de vida da comunidade escolar e das famílias dos alunos, que passam pela escola”, destacou.

Fonte: Seduc

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