CBF pode ser multada em R$ 1 milhão por maus-tratos a gato; e ainda deu azar

O jornalista e assessor de imprensa da CBF fez um péssimo negócio ao tratar o gato de forma desrespeitosa e pior, perante milhões de pessoas, em plena entrevista da seleção canarinho, numa quartas de finais de copa do mundo.

Maltratar gato dar um azar danado. Não à toa o Brasil foi eliminado de forma tão dolorosa.

Para além disso, o jornalista, além de manchar a imagem do Brasil junto aos demais países, vai ter que se virar junto às entidades protetoras dos animais, no Brasil e fora dele.

O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal entrou com uma ação judicial contra a CBF por suposto maus-tratos e pede multa de R$ 1 milhão.

Para o Fórum Nacional, a atitude se configura como maus-tratos e, sendo assim, a instituição ajuizou uma ação civil contra a CBF por dano moral coletivo.

Ele pede uma retratação pública além do valor em dinheiro. A multa seria destinada ao Fundo de Meio Ambiente da União.

“Esse lamentável fato foi filmado e transmitido ao mundo ao vivo além de configurar maus-tratos a animal se constituiu em um péssimo exemplo para as pessoas. Manchou a imagem do nosso País diante de todo o mundo, em que uma plateia atônita foi obrigada a assistir essa triste cena”, disse a advogada do Fórum Nacional, Ana Paula Vasconcelos.

A entidade disse que promover mudança na sociedade faz parte dos nossos valores.

Assim, não podemos normalizar situações que violem o direito dos Aninais, seja no Brasil ou em qualquer outro país.

Todos nós acompanhamos atônitos a postura do assessor de imprensa contra um gato na coletiva de imprensa da CBF e não podemos silenciar ante essa atitute .

Ajuizamos uma Ação Civil Pública em parceria com outras ONGS pedindo uma retração pública da CBF, administração de curso de direito dos animais para os funcionários da CBF além da condenação a título de dano moral coletivo no valor de 1 milhão de reais.

A indenização, caso ocorra a condenação NÃO virá para as ONGS e sim para um fundo onde será usado para benefício da coletividade.

Acreditamos no caráter educativo da ação e que o direito e a dignidade dos animais sejam objeto de reflexão para toda a sociedade.”

O caso aconteceu na última quarta-feira (7) e tem mobilizado protetores de animais, internautas e deputados federais. A ativista Luisa Mell disse que era uma “cena lamentável”. Para ela, “a atitude além de desnecessária, é um péssimo exemplo de respeito aos animais”.

Quem também concordou com a Luisa foi a médica-veterinária Bruna Oliveira, pós graduada em medicina felina. Para ela também o caso se configura como maus-tratos.

Já o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) saiu em defesa do assessor e disse que “não foi constatado qualquer elemento que possa ser caracterizado como maus-tratos”.

Após a repercussão, o gato virou mascote da seleção e ganhou o apelido de Hexa.

Apesar do nome sugestivo, o Brasil foi derrotado nos pênaltis pela Croácia e só terá o felino para relembrar do sonho da sexta vitória do Mundial.

A derrota do Brasil fez com que os internautas relembrassem o caso e afirmassem que o a atitude com o pet influenciou no resultado do jogo. Muita gente afirmou que o animal foi levar sorte a seleção e o assessor acabou “desperdiçando” a oportunidade.

Com assessoria do BNews Pet

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