Quando a ‘bala perdida’ pertence a um bandido, ninguém liga. A vida de Ágatha vale mais do que a de Ketellen?


Por Bruna de Pieri,


A pequena Ketellen Umbelino de Oliveira Gomes, de apenas 5 anos, pode ter sido morta durante troca de tiros entre o tráfico de drogas e a milícia, diz a Polícia Civil, que investiga a hipótese.

O crime ocorreu na Praça Cohab, em Realengo, na zona norte do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira. 


Segundo informações da Polícia Militar, os tiros saíram de um carro que passava pela praça. Acompanhada pela mãe, a menina estava a caminho da escola.

Além de Ketellen, o adolescente Davi Gabriel Martins do Nascimento, de 17 anos, também foi atingido e morreu no local. Ele seria o alvo dos assassinos. Testemunhas relataram que Davi chegou a trocar tiros com os executores.

Em suas redes sociais, o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC/PR), fez uma colocação que dá título a este artigo e nos faz refletir sobre algo que, infelizmente, está se tornando comum:


 “Quando a ‘bala perdida’ pertence a um bandido, ninguém liga”.

Opinião: Parece que a morte da pequena Ketellen não gerou tanta repercussão como a de Ágatha Félix, de 8 anos, recentemente vítima de uma bala perdida no Alemão. 


A Polícia investiga se o tiro que Ágatha levou partiu de arma utilizada por policiais militares.

Por que não vemos o mesmo estardalhaço e manifestações da esquerda e da imprensa, quando tragédias como esta não envolvem policiais e sim, bandidos?

A indignação é seletiva?


Fonte: Terça Livre

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