Os impactos sociais e econômicos da tradicional festa de Vaquejada de Divinópolis de Goiás
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Por Charley Tolentino, prefeito*
Os impactos sociais e econômicos da tradicional festa de Vaquejada de Divinópolis de Goiás são significativos, pois geram emprego, renda, turismo local e movimenta outros setores: alimentação, bebidas, beleza, hospedagem e todo o comércio.
O evento é investimento na cultura local, no turismo, no comércio, no entretenimento e impacta a rotina do ponto de vista comercial e pessoal e os quatro dias de festa a cidade recebe milhares de pessoas.
A vaquejada de Divinópolis de Goiás é um dos eventos mais tradicionais do nordeste goiano, teve início em 1983, quando dois amigos trouxeram esta novidade para a cidade, Generino e Jaime (baiano de Santa Maria) começaram a organizar as primeiras festas de Vaquejada.
O antigo parque era composto pelo parque de vaquejada e uma pista lateral onde era realizada uma “corrida de cavalos”, uma grande atração à parte.
Era uma festa singela, mas de grande apreciação pelo público, que na sua maioria era moradores do município e vaqueiros que vinham de regiões mais próximas.
Fato notório da época era o início da festa, a vaquejada se iniciava logo de manhazinha com uma missa ecumênica realizada com a presença de todos os vaqueiros e um lindo entoar de berrante.
A festa era feita nos mesmos moldes de hoje, ou seja, em um final de semana. O baile ficava por conta da Barraca São João Batista, local tradicional em outros tempos.
Em 1989 foi inaugurado o novo parque de vaquejada Domingos José dos Santos, nome dado pelo então Administrador da cidade em homenagem a seu pai.
O novo formato destaca-se com a Barraca do Vaqueiro, animada por música ao vivo, cerveja, o tradicional churrasco no espeto, barracas típicas e shows com artistas populares.
A Vaquejada de Divinópolis de Goiás reuni milhares de pessoas de várias regiões do Brasil, tornando uma das principais da região.
Nos últimos 10 anos vários artistas de renome nacional se apresentaram na vaquejada, entre eles; Di Paulo & Paulino, Rio Negro & Solimões, Matogrosso & Mathias, Capa de Cela, Forró Boys, TJ, Rasta Chinela, Humberto & Ronaldo, Israel & Rodolfo e Hugo & Guilherme.
O evento só não foi realizado nos anos de 2020 e 2021 por causa da pandemia da covid-19.
* Com trechos da pesquisadora Franciele Rego