MP faz 2ª fase de ação que apura suspeita de desvios de recursos no terminal rodoviário de Formosa (GO)
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Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira (20) em Formosa (GO) durante a segunda etapa da Operação Expresso do Oriente, deflagrada pelo Ministério Público.
Os mandados foram necessários, segundo o promotor Douglas Chegury, para instruir a investigação que apura desvios de recursos públicos que eram recolhidos com as taxas de embarque no Terminal Rodoviário da cidade.
Na terça-feira (19), foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão contra uma servidora que atuava no esquema e o promotor entendeu que seriam necessárias novas apreensões para evitar que provas fossem destruídas, extraviadas por outros dois investigados por estarem diretamente envolvidos nos desvios de pelo menos R$ 100 mil.
A servidora presa foi ouvida e apontou com detalhes como o esquema era operado. Por conta disso, o Ministério Público solicitou que novos mandados fossem cumpridos.
O material recolhido na terça-feira foi analisado e confirma as suspeitas de desvios. Por conta do que já foi levantado até agora, o promotor Douglas Chegury não descarta novas fases da operação. A denúncia do que já foi confirmado até agora deve ser apresentada à justiça na próxima semana.
O Ministério Público informou que dois mandados foram executados na residência de um servidor público municipal que também exerceu a administração do terminal rodoviário, e outros dois mandados em desfavor de um vereador que está em exercício, assim como no gabinete do político.
O promotor destaca que o trabalho visa identificar e responsabilizar os envolvidos e recuperar o dinheiro desviado.
O Ministério Público contou com o apoio da Polícia Civil para cumprimento dos mandados autorizados pela 2ª Vara Criminal de Formosa. O Ministério Público informou que o nome da operação foi definido pela referência ao famoso e luxuoso comboio de trem que transportava passageiros de Paris, na França, até Istambul, na Turquia, no século XIX.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Formosa, mas não conseguiu resposta sobre o assunto. O espaço segue aberto para posicionamento.
Com conteúdo do MPGO