Após 40 dias, PC apresenta conclusão de inquérito sobre morte do ‘Hipster da Federal’

Após quarenta dias, a Polícia Civil apresentará na manhã desta quarta-feira (12/04) o resultado do inquérito que apurou a morte do policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos, que ficou nacionalmente conhecido como “Hipster da Federal”.

O agente foi morto no dia 2 de março deste ano, em uma zona rural da cidade de Buritinópolis, nordeste de Goiás.

Os detalhes serão explicados amanhã no fim da manhã no auditório da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás.

Na ocasião de sua morte, de acordo com o delegado Adriano Jaime, que estava de plantão na Delegacia Regional de Polícia Civil de Posse, o homem que disparou contra Valença foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Ele pagou fiança e aguardará em liberdade a conclusão das apurações sobre o caso. Ainda segundo Jaime, as circunstâncias apontam para uma possível ‘legítima defesa’.

Valença chegou a desligar o padrão de energia e arrebentou a porta da casa, segundo a Polícia Civil. De acordo com a Polícia Militar, o morador relatou que estava em casa, com a esposa e a filha, quando começou a ouvir gritos com diversos xingamentos gritando que na casa havia um demônio.

Ele pegou a arma de pressão modificada para calibre 22 apesar de no boletim de ocorrência da Polícia Militar dizer que era uma espingarda. 

O morador disse ainda que chegou a avisar que estava armado, para que o invasor não entrasse na casa, mas acabou disparando uma vez contra o ‘hipster da federal’.

Depois de ser atingido, Valença começou a gritar que era policial. Em seguida, o homem ligou para a Polícia Militar pedindo uma ambulância. Ainda segundo a ocorrência, a ambulância chegou a ir ao local, mas o policial já estava morto.

Valença ficou nacionalmente conhecido como ‘hipster da Federal’ ao escoltar o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em 2016.

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