Laçado e puxado pelo pescoço em Alto Paraíso de Goiás: família quer Justiça
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O pai do garoto, que preferiu não se identificar, disse ontem que a situação abalou bastante a família. O caso, que ganhou repercussão no estado, foi publicado com exclusividade aqui no Blog, na última segunda-feira.
Ele conta que o filho, além dos ferimentos, está traumatizado e não consegue parar de chorar. A família afirma que o jovem nunca havia ido a uma festa antes e não tinha inimizades.
“O público batia palma. Depois de arrastar ele, o jogaram em uma vala. A gente é humilde, mas somos seres humanos. Ele tem pai, tem família, tem gente por ele.
É revoltante ver o que aconteceu com o meu filho”, afirmou. O advogado e primo da vítima denuncia ainda que, depois de ser levado pelo Samu até o hospital, a unidade de saúde negou atendimento para o jovem, já que ele estava sem documento pessoal.
O parente afirma que o garoto teve que andar 2 km até a casa que mora, onde o encontrou amigos que o ajudaram.
“Os amigos que o encontraram na rua desmaiando e vomitando. Pegaram ele, deram banho e o levaram para o hospital de novo.
Só assim ele foi atendido (…) Foi um sistema de saúde falho, que viu ele naquela situação e simplesmente não fez nada”, afirmou.
Leia o que publicamos:
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