MPGO denuncia sete pessoas por tráfico de drogas e outros crimes em Alto Paraíso de Goiás
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O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou sete pessoas por vários crimes, principalmente por tráfico de drogas, em Alto Paraíso de Goiás.
O grupo, de acordo com o promotor de Justiça Danilo de Souza Rezende, em substituição na comarca, comercializava maconha, cocaína e drogas sintéticas no município.
Foram denunciados Itamar Francisco dos Santos, Jainan Moreira de Jesus, Monique Barbosa de Amorim, Natan Ferreira de Farias, Renildo de Assunção Felipe, Rômulo Farias de Freitas e Tales Uygor Pereira.
De acordo com a denúncia, no mês de julho, Tales Uygor Pereira, Renildo Assunção Felipe e Monique Barbosa Amorim, com consciência e vontade, associaram-se, de forma estável e permanente, para praticar crimes de tráfico de entorpecentes.
No dia 4 de junho deste ano, policiais militares que realizavam diligências na Horta Comunitária de Alto Paraíso foram informados que Renildo de Assunção Felipe havia arremessado duas sacolas com drogas no quintal de um vizinho.
Os policiais conseguiram prendê-lo e apreender quatro porções de maconha, totalizando, aproximadamente, 1,5 quilo; duas porções de cocaína, pesando, aproximadamente, 39 gramas, e 1 pedra de crack de aproximadamente, 57 gramas.
Em seguida, foram até a casa em que ele residia e foram recebidos por Monique, que estava agressiva e apresentava bastante nervosismo, tendo desacatado os policiais.
Os policiais pediram o celular da mulher, que o arremessou ao chão. No imóvel, foram encontrados outros dois celulares e R$ 2 mil.
Tales foi preso no dia 1º de julho e a polícia descobriu que ele era encarregado de vender e entregar as drogas para Renildo, de quem seria empregado.
Ele também foi denunciado por prestar auxílio visando a tornar seguro o proveito do crime a terceiro, uma vez que guardou um revólver furtado para outro criminoso.
Investigados praticaram outros crimes
Em relação a Itamar Francisco dos Santos, foi apurado que se associou a Tales Uygor Pereira para praticar tráfico interestadual de entorpecentes.
Segundo o promotor Danilo de Souza Resende, a partir dos elementos objetivos de convicção que apontam a existência de associação entre Tales, Monique e Renildo, também foi possível constatar outros vínculos associativos autônomos para a venda de droga, notadamente de Tales e Itamar.
A denúncia narra que Tales combinou com Itamar a aquisição de 3 gramas de cocaína de Itamar e que depositaria o dinheiro na conta deste.
A função de Itamar era adquirir as drogas no Distrito Federal e transportá-las até Alto Paraíso, onde Tales se incumbia da comercialização direta aos usuários.
Também foi descoberta ligação entre Tales e Rômulo Farias de Freitas. A investigação policial detectou que este último era quem fazia tratativas logísticas e negociações com um fornecedor de drogas, que não foi identificado. Era ele também quem definia a quantidade e o preço dos entorpecentes que seriam distribuídos por Tales.
Quanto a Jainan Moreira de Jesus, foi detectado que ele vendeu drogas a Tales, tendo recebido como pagamento uma lixadeira furtada. Já Natan Ferreira de Farias adquiria drogas de Tales para revender na cidade.
Fonte: MPGO