Goinfra confirma duas frentes de pavimentação da GO-447. Obra custará R$105 milhões
O prefeito de Monte Alegre de Goiás (GO), Felipi Campos, confirmou hoje que a pavimentação da GO-447, entre Divinópolis de Goiás e a GO-118 vai ser feita em duas frentes.
Ele esteve em reunião com o governador Ronaldo Caiado e com o presidente da GOIFRA, Pedro Sales, na manhã desta sexta-feira (2) e levou a necessidade das duas frentes de trabalho na pavimentação da rodovia, obra já autorizada e com data para começar dia 09 de Julho.
“Mais uma vez fui atendido. Além de colocar a sede da obra no Distrito Prata, Município de Monte Alegre de Goiás, também vai atender o pedido de duas frentes de trabalho, mostrando a credibilidade da obra e do Governador em concluí-las. A época de obras inacabadas no Estado de Goiás acabou”, disse ele.
A pista tem uma extensão de 60,85 quilômetros. Como não foi terminada em gestões anteriores, ainda há por fazer 40 km de pavimentação, ao custo de R$ 105.092.673,66, com recursos do Tesouro Estadual e Banco do Brasil.
O prazo de execução é de 261 dias ou cerca de 9 meses.
Ao ser finalizada, ela impactará diretamente 20 municípios: Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Buritinópolis, Cavalcante, Colinas do Sul, Damianópolis, Divinópolis de Goiás, Flores de Goiás, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Nova Roma, Monte Alegre de Goiás, São Domingos, São João D’Aliança, Simolândia, Sítio, Abadia, Vila Boa, Teresina de Goiás e Posse.
“Com esse investimento, o governador Ronaldo Caiado quer honrar o compromisso de levar desenvolvimento a uma região que, historicamente, recebeu poucos investimentos e, por isso mesmo, demonstra menor desempenho econômico. Uma obra como essa fomenta não só as atividades que arduamente se desenvolvem na região, como atrai novos investimentos em áreas de potencial crescente como o agronegócio, o turismo e o comércio”, disse o representante da Goinfra.
Ainda de acordo com ele, o desenvolvimento já começa com a chegada das frentes de serviço da Goinfra à região e, consequentemente, com a movimentação econômica resultante da absorção da mão de obra das cidades vizinhas e consumo de materiais específicos para a execução da obra, como brita, areia, cimento, cal, entre outros.
“Sem contar o alto consumo de combustível e a utilização regular de estabelecimentos como restaurantes, pousada e lanchonetes. Também contrapondo à escassez de recursos financeiros, o Nordeste goiano apresenta ricos atrativos naturais e um bioma muito diverso. Essa característica pode fomentar o turismo em cidades como Monte Alegre de Goiás, conhecida por suas águas termais, cachoeiras, praias, rochas, morros e grutas. Sem contar a riqueza cultural da região, que prioriza festas folclóricas, como as cavalhadas, a Dança de Súcia e a Congada, além dos agrupamentos da Comunidade Kalunga, que pertencem à microrregião Chapada dos Veadeiros, da qual participam os municípios de Monte Alegre de Goiás, Cavalcante e Terezina de Goiás.”
Nas proximidades da rodovia, ainda está o Parque Estadual de Terra Ronca, localizado entre Guarani de Goiás e São Domingos e que faz parte do patrimônio da humanidade (Reserva da Biosfera). São Domingos tem mais de mil grutas, com 620 milhões de anos, banhadas por águas límpidas e mornas, um cenário de extrema beleza, composto por cachoeiras, praias e passagens estreitas que dão acesso a imensos salões naturais.
Uma rodovia dessa dimensão influencia positivamente na qualidade do tráfego de estruturas já implantadas na região, como a GO-118, uma construção longitudinal da década de 1980, que tem extensão de mais 300 quilômetros e se tornou um corredor altamente movimentado pelo transporte de cargas e passageiros.
Além disso, é um incentivo à produção de commodities agrícolas — como soja, milho e algodão, que, hoje, dispõe de tecnologia bastante avançada.
É também estímulo à produção de gêneros alimentícios para o abastecimento da capital federal.