Covid em alta e o PIB em baixa. Mas há solução
Eventuais juros em queda podem atenuar os custos financeiros do governo, podendo ajudar a conter a expansão da dívida governamental. Veja mais abaixo.
Após o ano de 2019, a dívida do Brasil caiu para 75,8% do Produto Interno Bruto (PIB), uma das principais referências para comparar a situação econômica de um país no campo internacional, inclusive pelas agências de risco e investidores internacionais.
Os estudos do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o impacto no PIB na atual crise mundial não poderiam ser mais tenebrosos, com o diagnóstico de que este é o maior episódio de contração da renda e das atividades econômicas globais, desde a grande depressão de 1930.
Paradoxalmente, a China deve crescer 1,2% em 2020, ainda com previsões de aumento de 9,2% em seu PIB para 2021. Já o Brasil perderá cerca de 5,3% de seu PIB em 2020. Uma catástrofe financeira que nenhum analista no país imaginou prever este ano.
Alguns dos setores mais atingidos pela crise são de energia, turismo/aviação, automotivo e o comércio de modo geral. Estes, entre outros, necessitam de socorro urgente dos bancos, com a abertura de linhas de crédito que devem ter como garantia os ativos das empresas.
Todavia, é patente que a diminuição do PIB brasileiro não pode apenas ser atribuída a um vírus.
No momento, uma de nossas únicas alternativas para aumentar o PIB é a agricultura, setor que melhor se sairá deste vendaval financeiro, já que nosso país continuará tendo amplo mercado consumidor para seus produtos, tanto no setor externo quanto interno, podendo se beneficiar com a enorme desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano.
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