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Natural de Anápolis-GO, o ex-candidato a vice-prefeito de Campos Belos-GO, Pablo Giovanni, tem sua história de vida fincada no município, desde quando se mudou para a cidade aos três anos de idade.
Filho de um empresário ligado ao ramo atacadista, logo adolescente se enveredou para o lado político do pai e, aos 26 anos, esse bacharel em direito já acumula uma lista de cargos importantes ocupados nos bastidores da política goiana.
Foi assessor parlamentar entre 2002 e 2007, candidato a vice-prefeito e hoje exerce a função de Presidente do Partido Trabalhista Nacional (PTN) de Campos Belos, partido pelo qual Jânio Quadro foi eleito Presidente da República, na década de 60.
Pablo Giovanni também tem um forte relacionamento com o partido Democratas (DEM), o antigo PFL de Antônio Carlos Magalhães.
Seu pai, Celso Carlos ( Celso Boca Doce), foi presidente do Democratas por vários anos em Campos Belos. Ambos são amigos particular e têm estreita ligação com o deputado Estadual Frederico Nascimento (DEM- GO) e com o Vereador de Goiânia Virmodes Cruvinel (PSDC-GO).
As ligações deste jovem político não se restringem apenas a Goiás. No Distrito Federal ele tem uma boa relação com Helio Mauro, ex-deputado estadual e federal, ex- Secretário de Educação por Goiás, prefeito de Goiânia e hoje assessor do Governador Arruda (DEM-DF).
Além, claro, do apoio do Deputado Vilmar Rocha (DEM-GO), que atualmente ocupa cargo como Conselheiro Administrativo da CEB (Centrais Elétricas de Brasília) indicado pelo governador Arruda. Pablo foi coordenador de campanha política de Vilmar Rocha nas eleições legislativas passadas.
Nesta entrevista, Pablo fala que é um natural candidato a prefeito de Campos Belos daqui a quatro anos e tem grandes possibilidades de sair candidato a deputado estadual por Goiás já nas eleições do ano que vem.
Fala de temas espinhosos, como os processos da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas de Goiás que apura as irregularidades descobertas na gestão passada da Prefeitura de Campos Belos, que segundo aquele órgão da União o município é dos campeões do Brasil em termos de irregularidades na aplicação de recursos públicos.
E ainda discorreu sobre seu projeto de gestão à frente do Poder Executivo, caso seja eleito Prefeito de Campos Belos:
Blog: A campanha política do ano passado foi a primeira em que você realmente participou efetivamente e como candidato a vice-prefeito, quais lições você tirou desse pleito?
Pablo Giovanni: Realmente como candidato foi a primeira que participei como candidato, mas eu já tinha participado de outras, inclusive fui o coordenador da campanha do Deputado Federal Vilmar Rocha (DEM-GO) em 2006. Vilmar foi o segundo deputado federal mais votado em Campos Belos.
Acredito que conseguimos essa votação em virtude do povo ter acreditado e confiado nas propostas e reconhecido o serviço prestado pelo Vilmar Rocha em nossa cidade. Além de tudo o Deputado tem uma relação de confiança, amizade e respeito com o povo de Campos Belos e sempre tem atendido os pleitos da cidade.
Blog: Você se considera um vencedor, mesmo perdendo as eleições?
Pablo Giovanni: Considero que saímos vitoriosos nessas eleições. Conheci muita gente, passei a ficar mais conhecido e aumentei o meu grau de amizade e relacionamento com a população e vi o carinho que a população nos recebeu e até mesmo as crianças.
Visitei todos os pontos do nosso município, povoados e todo zona rural. Outro ponto fundamental foi a oportunidade que pudemos presenciar a juventude participando mais ativamente de uma campanha política.
Só fiz aumentar a minha convicção de que posso ajudar mais ainda Campos Belos.
Blog: O PMDB é um partido emblemático. Uma legenda nacional forte, mas que apresenta divergências internas enormes. Em Campos Belos o partido é tradicional e governado por um grupo de dirigentes linha-dura. Como foram as conversas de bastidores, até sua escolha como vice na chapa encabeçada por Toninho?
Pablo Giovanni: Realmente o PMDB é um partido muito forte e possui suas divergências internas.
No Estado de Goiás estamos vendo essas divergências quanto ao nome do prefeito Iris Rezende como pré-candidato a Governador de Goiás por parte de alguns membros que acham que Iris não poderia deixar a prefeitura nesse momento.
Em Campos Belos, quanto aos bastidores, não foi diferente.
Quero fazer um retrospecto rapidamente quanto à escolha do meu nome. Primeiramente gostaria de lembrar que as convenções seriam realizadas em julho 2008. Já havia comentários desde há algum tempo que eu poderia compor a chapa do PMDB. Mas a primeira conversa aconteceu em fevereiro (2008) quando o Toninho me convidou para ser seu vice.
A princípio não aceitamos e nosso grupo acreditava que teríamos que disputar as eleições como candidato a prefeito.
Passado alguns meses foram vários convites feito indiretamente por companheiros, candidatos e vereadores do PMDB. Analisando o quadro político e depois de muitas conversas acreditávamos que nosso perfil poderia somar e vencer as eleições com o Toninho.
Entretanto o Toninho teve que contornar e ter um bom jogo de cintura para manter firme o grupo, mas não por parte dos chamados linha dura do tradicional pelo PMDB. Esses foram unânimes.
O que aconteceu foi que alguns pré-candidatos (vereadores da legislação antiga) queriam ser o candidato a vice. Acho que isso é normal e é legitimo dentro da política.