Deputado Tiririca: um milhão e trezentos mil votos não podem ser menosprezados

Muita gente tem nos procurado para saber qual  a nossa opinião a respeito da eleição do humorista Tiririca, para deputado Federal.

Bem, a função parlamentar é uma das mais nobres e importantes dentro do regime democrático de direito.

Na democracia, como a brasileira, cada deputado representa a vontade de milhares e talvez de milhões de pessoas.

O poder do povo é repassado ao parlamentar para que decida os destinos da nação em nome de quem os elegeu.

É um poder enorme.

Assim, qualquer decisão do eleitor tem que ser tomada com muita responsabilidade e cautela.

Entretanto, é de convir também que, nesse mesmo regime democrático, todos são livres para escolherem os seus candidatos, desde que oficialmente homologados pela Justiça Eleitoral.

A escolha do humorista Tiririca tem que ser encarada como vontade soberano do povo.

É uma consequência  da democracia.

Se o candidato Tiririca  foi escolhido ou não como voto de protesto ou por efêmera falta de cidadania, a responsabilidade é do povo, que tem vontade soberana.

Não se pode subjugar 1.300.000 mil votos, mesmo com a pressão “democrática” da grande imprensa.

A chiadeira da imprensa em geral contra o suposto analfabetismo do candidato é puro preconceito.

 Porque não resignaram, como agora, quando da candidatura e eleição de Paulo Maluf, que por anos a fio fez tanto mal ao Brasil e a São Paulo.

O preconceito pode visto na forma como a apresentadora Fátima Bernardes, do Jornal Nacional, se refere ao deputado eleito: palhaço.

A imprensa fala tanto em democracia que chega a esquecer que o “palhaço” Tiririca é um autêntico filho dela.

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