Promotor de São Domingos sofre atentado


Uma
força-tarefa reunindo promotores e agentes do Ministério Público de Goiás
(MP-GO) lotados no Centro de Segurança, Inteligência e Informação (CSI); do
Grupo de Atuação Especial de Combate a Organizações Criminosas (Gaeco); das
Polícias Federal, Civil e Militar, está empenhada em esclarecer um atentado a
tiros sofrido nesta quinta-feira, 22,  pelo promotor de Justiça de São
Domingos de Goiás, Douglas Roberto Ribeiro de Magalhães Chegury.

Por
volta das 12 horas, o veículo em que Douglas viajava para uma reunião na
Regional de Saúde de Campos Belos, foi alvejado várias vezes na estrada, mas
ele escapou do veículo, um Siena, se escondeu na mata até encontrar apoio,
muitos quilômetros depois do local da emboscada, cerca de 40 quilômetros antes
de Campos Belos. 

O carro foi encontrado por policiais que informaram os
promotores André Luís Ribeiro Duarte, de Campos Belos, e Julimar Alexandro da
Silva, de Alto Paraíso de Goiás, que aguardavam Douglas para a reunião. Desde
então iniciaram buscas na região.

No
final da tarde o promotor foi encontrado com ferimentos leves. Douglas, de 39
anos, integra o MP-GO há um ano. 

Ele foi agente da PF e delegado da Polícia
Civil do Distrito Federal. Aprovado em concurso para promotor do MP-GO, assumiu
o cargo em 13 de junho de 2011. 

Tem sido um promotor bastante atuante,
desenvolvendo um trabalho na região para o combate aos crimes ambientais com
diversas medidas relacionadas à desmatamento ilegal e carvoarias. 

Também
integra a articulação para criar um projeto especial do MP para o Nordeste
Goiano, visando representar a sociedade local nos problemas comuns entre os
municípios.

Apuração
imediata


O procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto, e sua equipe
assessora estiveram mobilizados durante todo o período em que o promotor esteve
desaparecido, articulando com autoridades da Segurança Pública de Goiás e da
União, em busca de informações precisas e para a adoção das medidas necessárias
visando identificar e punir os autores do atentado. 

O coordenador do CSI,
promotor José Carlos Nery, foi designado pelo PGJ para acompanhar a apuração no
local da agressão ao promotor.


Nesta
sexta-feira, o procurador-geral e assessores cancelaram todos os compromissos e
vão ao Nordeste Goiano acompanhar de perto as investigações, o que foi
informado às 20 horas pelo PGJ pessoalmente ao promotor, quando conseguiu
conversar pelo celular com Douglas.


O ataque
terá uma reação firme do MP, destaca Benedito Torres:

 “Se o Ministério Público
vinha incomodando na região, agora incomodará muito mais. 

Como procurador-geral
estarei no comando da reação porque este foi uma atentado a todos os promotores
de Justiça, a toda nossa instituição”, declarou.
 

Em 16 de fevereiro passado nós publicamos  matéria sobre o promotor – Promotor recusa a senta-se à mesa com a Agetop

(Texto: Marília Assunção – Foto:
João Sérgio / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

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