Crack avança em Campos Belos. Sociedade tem que reagir



Depois de tomar conta das grandes cidades do Brasil, aos poucos, a epidemia do crack avança sobre as comunidades do interior. 


Acompanho as informações disponibilizadas pela Polícia Militar de Campos Belos e a cada dia vejo crescer o número de ocorrências envolvendo o uso do crack na cidade. 


Obviamente, este crescimento tem se repetido nas outras cidades do nordeste de Goiás e sul do Tocantins, inclusive na área rural. 


Na última terça-feira (29),  por volta das 8 horas da noite, policias militares  se deslocaram até o “Estádio Xeco”, de Campos Belos, com a denúncia de que um casal havia saltado o muro do estádio. 


A Guarnição entrou no local e flagrou um casal com pedras de crack. 


Na madrugada desta quarta-feira (29), os policiais abordaram três suspeitos no setor Brejinho e após a revista encontraram, em posse do trio, uma pedra de crack de 10 gramas. 


Os usuários eram três adolescentes. 


O  uso do crack em nosso país, principalmente nas pequenas cidades, tem que ser tratada não como questão de segurança pública, mas como uma prioridade de saúde pública. 


O crack tem um efeito devastador. Não apenas para o usuário, mas e principalmente para as suas famílias, que penam e sofrem sem “poderes” para ajudá-los. 


Por isso, o combate ao crack não é um papel apenas da polícia. 


Os órgãos dos poderes públicos, notadamente aqueles ligados às áreas social e de saúde, têm que criar mecanismos, estratégias e políticas públicas com vistas a prevenir o uso dessa droga nefasta, que transforma as pessoas em verdadeiros zumbis. 


E creio que essa tarefa, também, não é apenas dos poderes públicos. 


A sociedade como um todo tem que encarar esse desafio, seja nas escolas, nas igrejas, nas reuniões familiares, nas festinhas…


E estas ações não podem esperar, sob o risco de se perder, para sempre,  pessoas maravilhosas para o submundo.  

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