Alunos e professores da Escola Agrícola de Arraias são recebidos neste momento em Palmas


Secretário de Educação do TO Danilo Melo



Estudantes do município de Arraias se mobilizaram, juntamente com alguns professores da Escola Agrícola David Aires, de Arraias, e um grupo de mais de 40 pessoas está em Palmas com a intenção é tentar acompanhar a reunião que o secretário de Educação, Danilo Melo, convocou para esta tarde. 


Para o encontro, a secretaria estipulou uma comissão formada por cinco pessoas, mas os alunos optaram por vir à Capital para pressionar o governo do Estado com o intuito de evitar o fim das atividades da escola.

A reunião com o secretário resultou de uma manifestação realizada na semana passada quando os estudantes bloquearam a TO-050. 



Na ocasião, o professor de educação musical Leonário Antônio de Sousa informou, informou que a Seduc deu prazo até 30 de junho para a total paralisação das atividades na escola.

De acordo com informações dos docentes, funcionários da Seduc visitaram a Escola David Aires, onde realizaram um levantamento de patrimônio e em conversa com a diretoria, discutiram sobre a doação da instituição para a Universidade Federal do Tocantins (UFT). 



Não havendo a definição de datas, a diretoria tomou por gradativa a transição. Porém, em uma segunda visita realizada na quarta-feira, 12, a Seduc, segundo os professores, solicitou o fim das atividades até o fim deste mês. 


“Todos acreditavam que seria um processo gradativo, em torno de 4 anos, para que todos os alunos pudessem terminar o curso”, afirmou o professor Leonário Antônio na semana passada.

Já em Palmas nesta manhã, quarenta alunos, cinco funcionários da escola e dois pais de alunos estiveram na Assembleia Legislativa, no gabinete do deputado Freire Júnior (PSDB), em busca de apoio. 



De lá, em contato com o CT, a professora Flávia Gisele Brito de Araújo informou que a decisão de vir a Palmas partiu dos alunos, preocupados com os prejuízos que poderão sofrer em função do possível fim das atividades da instituição. Ela destacou que eles trouxeram faixas e pretendem sensibilizar o governo sobre a situação.

Segundo ela, uma das principais preocupações é quanto ao fato de, supostamente, a secretaria não dar prazo nem para que os alunos que estão cursando o terceiro ano poderem concluir o curso. 



Também há preocupação quanto ao possível fim do sistema de internato que, segundo ela, atende atualmente a cem estudantes de toda a região, que não teriam condições de estudar sem esta estrutura.

A professora admite que, por enquanto, nenhum posicionamento oficial sobre o fechamento da escola foi emitido, mas destaca que as informações que têm chegado têm provocado a preocupação dos estudantes e funcionários.



Com informações do Conexão Tocantins 


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