Pré-candidato “Júnior Friboi” foge de pergunta e não responde o que o PMDB deve fazer para se reinventar




Durante a reunião da cúpula regional do PMDB em Campos Belos, no último sábado, em seu discurso, o pré-candidato a governador pela legenda, o mega empresário Júnior Friboi, abriu os microfones à plateia e perguntou se alguém queria fazer alguma pergunta. 


Obviamente, eu não poderia perder aquela oportunidade com uma pergunta, que tenho certeza, todo brasileiro gostaria de fazer, ainda mais com uma assistência, em sua maioria, de peemedebistas de carteirinha. 


Expliquei a Júnior Friboi que recentemente milhões de brasileiros foram às ruas, insatisfeitos com os serviços públicos, com a corrupção, com a falta de ética e com a maneira equivocada de se fazer política no país.  


E que o PMDB, partido há quase 30 anos no poder, desde o fim do regime de repressão, sempre procurou estar ao lado da turma que estivesse governando o país. 


Expliquei que o PMDB é a imagem da cultura do “toma lá dá cá”, do fisiologismo asqueroso (essa palavra não usei) tão rechaçado pela sociedade. 




Disse ao pré-candidato que apesar das manifestações estarem repudiando os partidos políticos, eles são essenciais à democracia brasileira e que sociedade não pode progredir sem eles. 


Indaguei ao novo integrante da legenda e futuro candidato a governador como o PMDB e seus integrantes deveriam fazer para se reinventarem, para transformar a legenda em um partido mais voltado para os anseios e desejos sociais e estarem mais em sintonia com a sociedade. 


Obviamente,  Júnior Friboi foi muito astucioso e com um discurso demorado falou e falou, mas não respondeu como e quando o “PMDB deve se reinventar”.  


O pré-candidato disse que o Brasil saiu outro depois das manifestações de junho passado e que o Congresso Nacional deve fazer, urgentemente, uma reforma política para acabar com as disfunções atuais. 


Disse que ninguém aguenta mais eleições a cada dois anos e que provavelmente os parlamentares do Congresso devem se debruçar sobre o modo de patrocínio das campanhas eleitorais, se serão com dinheiro público ou privado  ou se  caberá o voto distrital ou não, assim como inúmeras outras ações citadas por ele. 


No entanto, com habilidade é verdade, o pré-candidato não respondeu o que queríamos. 


O que o PMDB deve fazer para não ser mais tão fisiologista e imagem semelhança do “jeitinho brasileiro” horrendo e detestável de se fazer política neste país e se reinventar como partido político?

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