Presidente da CelgPar afirma que até 2015 todos os problemas de distribuição de energia serão sanados



Fernando Navarrete afirmou que há um programa na Celg D de mais de R$ 800 milhões a serem investidos até 2015


Diante da resolução quanto ao repasse de 51% da Celg Distribuição (CelgD) para a Eletrobrás na última semana, ficou a dúvida: o problema com a distribuição da energia em Goiás será de fato sanado? Há alguma chance de racionamento de energia? 


De acordo com o presidente da CelgPar, Fernando Navarrete, não existe esse risco. “Absolutamente nenhuma possibilidade da população ficar no escuro”, disse o presidente.


Representantes da Eletrobras e da Celg assinaram um termo de entendimento na última quinta-feira (30/1) que estabelece um prazo de até 14 de fevereiro para a conclusão da análise das demonstrações financeiras da companhia. 


O valor da companhia será calculado com base na concessão atual, até 2015 – diferente do que desejava o Estado, que pedia que o valor fosse considerando com a renovação do contrato por mais 30 anos. Desta forma, a empresa seria vendida por um valor muito maior. 


O presidente da CelgPar afirmou que há um  programa na CelgD de mais de R$ 800 milhões a serem investidos até 2015, devendo sanar todos os problemas relacionados ao sistema de distribuição de energia. 


“É um programa bastante factível de cumprimento”, disse Navarrete.“O nosso sistema tem que ser modernizado para poder distribuir. Estamos trabalhando com a nossa capacidade máxima, mas a demanda é muita”, completou. 


De acordo com Navarrete, os consumidores do Estado que já têm fornecimento não terão problemas durante a mudança de gestão. O acordo entre o Estado e a União apenas estabeleceu a transferência das ações para a Eletrobras, sendo que o valor ainda deverá ser estabelecido em um prazo máximo de 45 dias.


Segundo o Termo de Entendimento assinado pelas partes, o Estado e a CelgPar deverão investir R$1,9 bilhão na CelgD, juntamente com o processo de conclusão da transferência das ações. 


Esse valor é um empréstimo da Caixa Econômica Federal (CEF) à CelgPar, que será repassado à CelgD. O montante será usado para tornar positivo o Patrimônio Líquido a mercado da CelgD.


Quanto a uma das premissas para a venda das ações da CelgD, as Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), no Termo de Entendimento foi acordado que na determinação do valor serão considerados critérios adotados pela Aneel, esclarecendo-se que  para  os parcelamentos  deverão  ser avaliados  a  curva  de  adimplência  e o histórico de  recebimento das cidades. 


Fonte: Jornal Opção 

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