As coisas não andam bem em Combinado (TO)



No início de março, publicamos que o vereador da cidade de Combinado, Antônio Francisco da Fonseca (PSDB), protocolou denúncia no Ministério Público Estadual do Tocantins onde acusa a prefeita da cidade, Maria do Socorro Ferreira de ter vendido uma área de 720 m² que pertencia ao município por R$ 8 mil. Veja a matéria 


Hoje nos chegou a informação de que o parlamentar também já foi acionado pelo Ministério Público do Estado. 


A ação do MP é de junho de 2013 e relata crime de estelionato. 


As coisa realmente não anda bem em nossa querida Combinado. São denúncias de diversas ordens: favorecimento, nepotismo, atraso de salários. 


E pior, envolve os dois principais Poderes do município: Executivo e o Legislativo. 


É hora da comunidade, da sociedade local retomar o controle da situação e colocar as coisas nos trilhos.  


Leia abaixo a matéria sobre a denúncia contra o vereador de Combinado, no T1 Notícias, em junho de 2013: 

MPE denuncia vereador por estelionato: acusado alega perseguição política

A promotora de Justiça Cristina Sauser, de Aurora do Tocantins, ofereceu denúncia contra o vereador Antonio Francisco Fonseca por crime caracterizado no artigo 171 do Código Penal (estelionato).


A denúncia é em função de indiciamento do vereador em inquérito policial concluído na Delegacia de Polícia de Combinado. 


De acordo com a denúncia o vereador Antonio Fonseca teria se apropriado da importância de R$ 10.000,00 da senhora Aurelina Rodrigues da Macena. 


“Ressai dos autos que o acusado, no dia mencionado, acompanhou a senhora Aurelina Rodrigues Da Macena até a agência do Banco do Brasil em Combinado/TO, para que ela sacasse um valor referente a uma indenização recebida após acordo realizado no Procom de Palmas.


Recebido o dinheiro, no montante de cerca de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), o acusado entregou R$10.000,00 (dez mil reais) para a senhora Aurelina Rodrigues Da Macena alegando que o restante usaria para pagar o advogado.


Ocorre que o acordo foi firmado no PROCON, sem qualquer advogado e o acusado foi remunerado para levar a vítima a Palmas para as audiências no Procom”, consta da denúncia do Ministério Público.



Vereador nega


Ao Portal T1 Notícias o vereador Antônio Fonseca negou a acusação. De acordo com ele o dinheiro é resultante de um empréstimo feito com Aurelina Rodrigues da Macena. “Foi um empréstimo e eu paguei tudo”, afirmou o vereador.


De acordo com o vereador, tudo não passa de perseguição política. “Sou o vereador mais votado do Tocantins e tudo isso não passa de perseguição política arquitetado pelos meus opositores”, afirmou Antonio Fonseca.


O vereador explicou que ele contraiu empréstimo junto com a Aurlina Rodrigues da Macena. “Tenho contrato de empréstimo e comprovante de pagamento do mesmo.


A própria dona Aurelina pediu o arquivamento da denúncia na Delegacia de Polícia. Este pedido está anexado ao processo que também foi encaminhado ao ministério público”, argumentou o vereador.

Segundo Antonio Fonseca ele contraiu empréstimo no valor de R$ 9.000,00 e pagou R$ 10.804,00 para Aurelina. “Todas as provas do pagamento estão no processo”, afirmou.

O advogado do vereador, Newton Antônio afirmou que vai pedir a suspensão do processo porque o crime do qual o vereador é acusado a pena não ultrapassa a dois anos de prisão.


Veja o original da matéria

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