Lavandeira (TO): Fã coleciona camisas de times de futebol

Publicação Original: Verminosos por futebol 


Mais jovem campeonato estadual do Brasil, o Tocantinense recebe pouquíssima atenção nacional. No ranking da CBF, a federação é a 4ª mais fraca dentre as 27 do país. 


Isso torna a coleção de Ismael Carlos de Oliveira Paula, de 27 anos, bem alternativa. Seu foco são camisas de times do Tocantins, onde mora desde a infância.


O acervo nem é tão grande, porém é significativo. São 25 camisas de 21 clubes, dos oito da 1ª divisão e de sete dos 10 da 2ª. Faltam no guarda-roupa Taquarussu e Ricanato, da capital Palmas, e Sparta, de Araguaína, recém-filiados. “A coleção não é a maior do Tocantins, mas deve ser a maior do futebol tocantinense”, arrisca Ismael, morador de Lavandeira.


Tudo começou em 2012, com camisa do Cerrado, de Paraíso. Para ele, a maior relíquia é uma blusa do Araguainense, campeão estadual que acabou extinto. Incluindo times desativados, restam cerca de 10 a encontrar. “Somente Palmas e Interporto vendem em loja, então é preciso fazer muitos contatos”, situa.


Por ter sido criado em 1988, o Tocantins só passou a ter estadual em 1993. Os clubes ainda não ostentam tanta tradição quanto em outros estados. E nem representatividade nacional – em 2014, houve uma vaga na Série D e na Copa do Brasil, do Interporto, de Porto Nacional. “O Araguaína já esteve na Série C, mas para chegar mais alto é preciso mudar muita coisa”.


Nascido em Brasília, o servidor público não torce por clubes tocantinenses. Seu coração bate mais forte pelo Cruzeiro. No Tocantins desde os 2 anos, hoje ele tem preferência por Palmas e Gurupi. “Se algum time daqui joga com outro que não seja o Cruzeiro, torço para o representante do estado”, indica. Afinal, é bom abraçar o local onde vive.


“Somente Palmas e Interporto vendem camisas em loja, então é preciso fazer muitos contatos”,  Ismael Carlos de Oliveira Paula.

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