Funcionários de empreiteira da Celg cruza os braços, por falta de pagamento no nordeste de Goiás. Serviço de emergência pode ser prejudicado

Uma empreiteira da Celg (Centrais Elétricas de Goiás) não paga seus funcionários há mais de dois meses. 


Os vales-refeição estão sem ser depositados há quatro meses. 


Por isso, dezenas de funcionários da empresa privada Girassol cruzaram os braços a partir de desta terça-feira (3), até recebem os salários atrasados e os benefícios. 


A paralisação está ocorrendo em Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Monte Alegre, São Domingos, Campos Belos e no povoado Estiva, todas as localidades no nordeste do estado. 

O pior é que pode sobra para o consumidor. 


Todos os servidores da empresa que estraram de greve fazem parte do serviço de atendimento emergencial, do tipo religação de luz e consertos de estações e e linhas, por falha de energia.


Os grevistas dizem que a Celg tem repassado a verba para a empresa, que, por má gestão, tem atrasado os compromissos financeiros. 


“Só vamos trabalhar com dinheiro no bolso. A empresa tem nos ameaçado. Só que estamos unidos e não iremos abrir mão de nossos direitos. 


Aqui, por ser distante dos grande centros, nos tratam dessa maneira. Mas estão redondamente enganados. Sabemos dos nossos direitos”, afirma um dos representantes da categoria.  


A empresa possui 50 funcionários em toda a região. Só em Campos Belos são dezessete. 


“Lembramos que o período chuvoso está começando e com isso a situação se agrava ainda mais, principalmente em Campos Belos, que tem um longo histórico de falta de energia. 


Trabalhamos com grande risco de vida e fica difícil labutar nas linhas energizadas com a cabeça voltada para dividas”, desabafou o grevista.

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