Escola Municipal Niedja estaria selecionando alunos, diz leitora





“Quero através desta expressar a situação de uma mãe que tenta matricular sua filha na Escola Municipal Niedja.  


A referida mãe mora no mesmo setor da escola onde gostaria de matricular a sua filha, exatamente a poucos metros, a menina de apenas 5 anos vai cursar o 1º ano do ensino fundamental. 


Porém, quando foi informada que a escola já estava fazendo as matrículas a mãe foi a até a escola procurar fazer as matrícula, e foi informada que não tem mais vaga para a série de sua filha, que as turmas já foram preenchidas e a diretora a informou que procurasse outra escola, pois naquela não tem como mais ter vaga para sua filha. 


Foi então que a mãe indignada entrou em contato com a secretária de educação e a mesma informou que era verdade o que lhe foi dito, a escola não tem mais vagas. Porém, caro blogueiro, a referida escola já é conhecida na comunidade camposbelense como uma escola que seleciona alunos para que lá estudem. 


Na escola tem alunos que são de setores distantes, como por exemplo, do Setor Vila Baiana, Setor Centro e entre outros setores, tais setores também tem escolas publicas, mas o que se vê é que na Escola Niedja há preferência para alguns e outros não. 


Infelizmente a escola não atende aos critérios da Lei de Diretrizes e Bases – LDB, onde em seu Art. 4º diz: “vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.” . 


E, portanto a escola não tem dado prioridade para as crianças que moram próximas da mesma. Enfim, caro blogueiro, a mãe possivelmente terá que matricular sua filha em outra escola distante de sua residência, para que a mesma não fique sem estudar. 


O que é triste é uma criança terá que andar todos os dias a mais de 1 km para estudar sendo que na rua de sua casa há uma escola que atende o seu ano escolar.


Sou camposbelense e me comovi com a situação desta mãe e creio ser o mínimo que posso fazer por ela.”


Por uma mãe indignada 

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