Governador Marconi Perillo em Campos Belos. Mais promessas e desculpas



Conforme anunciado, o Governador
de Goiás, Marconi Perillo, esteve nesta, na última quarta-feira (30), em Campos
Belos, juntamente com o vice-governador, José Eliton, para anunciar convênios e
ouvir as necessidades do município.

A
reunião ocorreu por volta de meio dia, no auditório do CRAS,
no Setor de Indústrias.
Estavam
presentes no evento, além do governador e do vice, a deputada estadual Leda, o deputado
Claudio Meireles, representantes de parlamentares, assessores, o ex-prefeito
Ninha e o atual prefeito Eduardo Terra.
Na
oportunidade, o deputado Cláudio Meireles entregou documentos que, segundo ele,
é o início do processo para a aquisição de uma nova ambulância para o
município.
No
mesmo dia, no entanto, em pronunciamento no programa Cidade em Foco, após
questionamento de ouvintes, o deputado se comprometeu a entregar uma ambulância
UTI.
Em
seguida falou José Eliton, que deve sair candidato no ano que vem ao cargo de
governador, e fez um balanço do governo, falou de realizações e de projetos
para o Nordeste de Goiás.
Porém deixou o assunto mais
delicado para o Marconi: a água do Rio Mosquito.
O
prefeito Eduardo falou de suas dificuldades com o apertado orçamento, fez um
retrospecto de sua administração e apresentou ao governador pedidos para
melhoria da infraestrutura do município, a melhoria de trechos da estrada do
Pouso Alto, e foi bem incisivo na questão da água do Rio Mosquito, sob a
alegação, não só do sabor, mas pelo volume do Montes Claros que está cada vez
mais comprometido.
Em
seu pronunciamento, o governador Marconi Perillo falou das dificuldades da
economia brasileiro e citou as medidas de austeridade que tem tomado, visando
sanar o déficit nas contas do estado.
“Graças
a isso, Goiás se destaca no cenário nacional, bem diferente dos estados do Rio
de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul que passam por dificuldades”,
disse.
Em
seguida, anunciou a entrega de 2 milhões a fundo perdido para ser gasto em
obras estruturais, como asfalto e recapeamento de ruas.
Anunciou
também que o asfaltamento da rodovia de Divinópolis está com 40 milhões em
caixa, e que já notificou a empreiteira para que apresse a execução das obras,
para que o trecho brevemente seja entregue a população.
Quanto
ao quesito água do Mosquito, o governador disse que a empresa que ganhou a
licitação não honrou o compromisso, abandonou o projeto, e que isto requer uma
nova licitação para o reinício das obras.
Disse
também que pediu ao Presidente da Saneago para que tome as providências
cabíveis, e que fara de tudo para que tudo seja concluído até o final de 2018.
O
estranho nessa história, segundo quem ouviu os discursos, é que a empresa
responsável abandonou a obra há quase dois anos, tempo mais que suficiente para
que uma nova licitação já pudesse ter sido feita.

Sua fala deixou um ar de enganação. Certamente as pessoas que ali estavam, com
exceção dos políticos e seus aliados, era justamente ouvir do governador
notícias promissoras com relação à água, e não mais uma vez deparar com o
desprezo desses políticos com relação à maior reivindicação dos moradores de
Campos Belos”, disse um cidadão que esteve presente.
Comentários deste blogueiro
É
impressionante a inconveniência do governador Marconi Perrillo e de sua tropa
de seguidores. 
A
cada ano de eleição, as caravanas de Goiânia desembarcam de seus aviões nas
sofríveis cidades da região, para tirar do bornal pacotes de promessas eleitoreiras.
Promessas não cumpridas que há décadas são feitas aos cidadãos, como a adutora da água
doce do rio Mosquito e a pavimentação da rodovia que liga a GO-118 à cidade de
Divinópolis de Goiás, estrada, que se pavimentada, seria um verdadeiro input de
desenvolvimento e integração entre as dezenas de cidades da região. 
Será
que o eleitor, mesmo após anos e anos de lorota, ainda acredita nas palavras
desses senhores, políticos velhos e ultrapassados?
Das
duas uma: ou esses tradicionais políticos têm certeza absoluta de que os
eleitores são extremamente ingênuos e encabrestados ou realmente são
mesmo. 
A
pergunta é: até quando?


Deixe um comentário