Em Arraias (TO), ex-marido é condenado por matar professora a facadas na frente das duas filhas
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No decorrer da última semana, o Tribunal do Júri de Arraias declarou culpado cinco réus denunciados pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) por homicídio e tentativa de homicídio, na maior parte dos casos, qualificados com emprego de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
O caso mais emblemático foi o do réu Ubiracy Cardoso Bastos, condenado por feminicídio por ter assassinado sua ex-companheira, a professora Olganice Cardoso da Silva com golpes de faca, na frente das duas filhas.
Já o réu Ediney Ramalho dos Santos, foi condenado a 23 anos de reclusão em regime fechado, pelo assassinato de Deusamar Machado da Cruz, em setembro de 2019, no município de Arraias.
Pelo assassinato de Everilson Ribeiro Delmondes, cometido em setembro de 2014, em Conceição do Tocantins, a Justiça condenou Rafael Vieira Cursino a oito anos de reclusão em regime fechado. A Justiça condenou, ainda, Yam Francisco da Cunha Oliveira, a nove anos e seis meses de reclusão, por tentar matar Reycar da Cunha Ribeiro, em novembro de 2016, na cidade de Arraias.
Rafael Vieira Cursino é o único réu condenado pelo Tribunal do Júri que se encontra foragido. Todos os demais estão presos na Cadeia Pública de Arraias.
O promotor de Justiça João Neumann Marinho da Nóbrega considerou importante a resposta que o Tribunal do Júri deu à sociedade, ao considerar culpados os réus denunciados pelo Ministério Público pelas respectivas autorias de crimes violentos e dolosos contra a vida.