Depressão: um mau que atinge também as crianças
- On:
- 0 comentário
Os casos de depressão na infância têm crescido consideravelmente ano após ano. De acordo com dados de fevereiro de 2020 da Organização Mundial de Saúde (OMS), o crescimento foi de 4,5% para 8% na última década.
Estima-se que atualmente 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de depressão, sendo que de 1% a 2% são crianças.
Depressão no período de pandemia
O isolamento social enfrentado neste período de pandemia, que iniciou em março, tem colaborado para o desenvolvimento de ansiedade e depressão. Lidar com a nova rotina e o “novo normal” tem afetado diretamente as crianças, já que a maioria das tarefas estão restritas ou até mesmo “proibidas”.
Para Elizandra Souza, “nesta realidade de pandemia, as crianças tiveram que se adaptar ao novo, tentando entender também o comportamento de todos dentro de casa, pois esta mudança não se restringe unicamente a elas, já que os pais também tiveram que se reinventar”.
Hoje, nada mais é novidade, como foi no início, em que ficar em casa, não ir à escola parecia algo bom. O novo virou tédio! As crianças acabam ficando entediadas pela falta do que fazer e é ai que podem começar a surgir os problemas.
Os primeiros sinais de que a criança pode estar com depressão são físicos. Muitos pais podem confundir estes sintomas com manha, mas é fundamental saber identificá-los. Dor de cabeça, de estômago e alteração no apetite e no sono são alguns sinais de alerta. Somados a estes está a dificuldade de atenção, angústia, agressividade, isolamento e cansaço.
Além destes sinais, a criança pode ficar muito tempo quieta, com medo de se separar dos pais ou cuidadores e até mesmo perder o interesse pelas brincadeiras que costumava achar divertidas. O que diferencia a depressão dos episódios de manha, birra e mau humor é a intensidade e a persistência.
A depressão na infância pode comprometer o desenvolvimento da criança interferindo no processo de maturidade psicológica e social. O tratamento pode incluir psicoterapia e combinação de medicamentos que são adaptados à gravidade dos sintomas e como eles afetam o seu desenvolvimento.
“Além da orientação profissional, a participação dos pais é muito importante para a reabilitação da criança. São eles que vão lidar com a criança dentro de casa e ajudá-la a sair desta condição o mais rápido possível”, completa a psicanalista.
Entre as principais causas está uma experiência frustrante que a criança tenha enfrentado como separação dos pais, morte de um parente, bullying na escola.
“O fator genético também pode exercer influência, mas a convivência com pessoas depressivas ou com histórias de depressão na família, faz a criança ‘aprender’ a ser”, diz Elizandra Souza, psicanalista. A probabilidade da criança desenvolver algum transtorno aumenta consideravelmente quando há casos de depressão na família.
Depressão no período de pandemia
O isolamento social enfrentado neste período de pandemia, que iniciou em março, tem colaborado para o desenvolvimento de ansiedade e depressão. Lidar com a nova rotina e o “novo normal” tem afetado diretamente as crianças, já que a maioria das tarefas estão restritas ou até mesmo “proibidas”.
Para Elizandra Souza, “nesta realidade de pandemia, as crianças tiveram que se adaptar ao novo, tentando entender também o comportamento de todos dentro de casa, pois esta mudança não se restringe unicamente a elas, já que os pais também tiveram que se reinventar”.
Hoje, nada mais é novidade, como foi no início, em que ficar em casa, não ir à escola parecia algo bom. O novo virou tédio! As crianças acabam ficando entediadas pela falta do que fazer e é ai que podem começar a surgir os problemas.
Pais precisam saber identificar os sintomas
Os primeiros sinais de que a criança pode estar com depressão são físicos. Muitos pais podem confundir estes sintomas com manha, mas é fundamental saber identificá-los. Dor de cabeça, de estômago e alteração no apetite e no sono são alguns sinais de alerta. Somados a estes está a dificuldade de atenção, angústia, agressividade, isolamento e cansaço.
Além destes sinais, a criança pode ficar muito tempo quieta, com medo de se separar dos pais ou cuidadores e até mesmo perder o interesse pelas brincadeiras que costumava achar divertidas. O que diferencia a depressão dos episódios de manha, birra e mau humor é a intensidade e a persistência.
Como tratar a depressão infantil
A depressão na infância pode comprometer o desenvolvimento da criança interferindo no processo de maturidade psicológica e social. O tratamento pode incluir psicoterapia e combinação de medicamentos que são adaptados à gravidade dos sintomas e como eles afetam o seu desenvolvimento.
“Além da orientação profissional, a participação dos pais é muito importante para a reabilitação da criança. São eles que vão lidar com a criança dentro de casa e ajudá-la a sair desta condição o mais rápido possível”, completa a psicanalista.