Política nojenta: até agora Goiás e Tocantins não demostraram interesse em comprar vacina, que começa a ser produzida hoje pelo Butantan
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O Instituto Butantan iniciou a produção da vacina Coronavac, produzida pela fabricante chinesa Sinovac, em sua fábrica na zona oeste de São Paulo nesta quinta-feira (10).
O anúncio foi feito pelo próprio governador do estado, João Doria (PSDB), em entrevista coletiva na sede do instituto, em um momento em que outros países iniciam a campanha de vacinação e o governo federal patina para anunciar um plano.
Doria falou em nome do Instituto e pelo governo de São Paulo. A presença de insumos suficientes para a produção de 1 milhão de doses do imunizante, além da chegada até o dia 15 de janeiro do restante das 46 milhões de doses, o governo tem vantagem no planejamento e obtenção dos insumos em relação ao governo federal.
O governo paulista havia anunciado na segunda-feira (7) que a vacinação em SP iniciará no dia 25 de janeiro de 2021, embora isso ainda dependa da aprovação do imunizante pela Anvisa, a reguladora do setor.
O plano de vacinação apresentado pelo Ministério da Saúde no último dia 1o. previa o início apenas em março.
Em outubro, o presidente chegou a desautorizar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao dizer que não compraria a vacina da Sinovac para integração ao plano de vacinação nacional.
Nesta quinta-feira, o governador reforçou o desejo de a vacina produzida pelo Butantan ser a “a vacina do Brasil” e disponibilizá-la prontamente a toda a população. Segundo o peessedebista, 11 estados e 912 municípios entraram em contato com o governo para adquirir doses da Coronavac.
Os estados que já demonstraram interesse na Coronavac foram Acre, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima.
As conclusões sobre os testes de eficácia da Coronavac, no entanto, ainda não foram divulgadas, e o pedido por registro na Anvisa ainda não foi feita.