Briga ideológica: O doutrinador Antonio Gramsci e a política contemporânea brasileira


Para quem é um pouquinho atento e leu alguns dos pensadores políticos é capaz de entender essa briga ideológica entre esquerda, centro e direita no Brasil contemporâneo.



Principalmente após o advento das mídias sociais, que escancarou de vez as entranhas da sociedade nacional e deu voz a quem não tinha.

O doutrinador marxista italiano Antonio Gramsci tem sua parcela de culpa em tudo isso. 


Esse fla-flu ideológico tem suas raízes muito mais profundas. 

Gramsci dizia que a hegemonia política deveria ser ganhada, não na força, mas ocupando os espaços da sociedade civil (Universidades, escolas, sindicatos, imprensa, revistas).

Conheça mais sobre Antonio Gramsci 


Leia um pedaço das ideias de Gramsci



“o poder da classe dominante no Ocidente se assenta, principalmente, não no controle físico através do aparelho policial-militar, e sim na dominação ideológica exercida através de uma rede de instituições voluntárias que se estendem através da vida cotidiana (“sociedade civil”): os partidos políticos, os sindicatos, as igrejas, os meios de comunicação.

O aparelho repressivo do Estado é apenas uma dentre as muitas defesas da sociedade capitalista. 


Depreende-se disto que a luta chave para os revolucionários não é um ataque direto contra o poder estatal, e sim uma luta pelo domínio ideológico, por aquilo que Gramsci chama de “hegemonia”.

A hegemonia se conquista através de um processo prolongado por muitos anos, e exige paciência e sacrifícios ilimitados por parte da classe operária. […] E enquanto não haja realizado esta tarefa, ou seja, enquanto não tenha se tornado classe “hegemônica“, as tentativas de tomar o poder estatal não acabarão senão em derrota.“ (fonte: PCB)

Assim, nem tudo que os jornalistas estão escrevendo e nem tudo que os professores têm ensinado condizem com a verdade.

Mas afinal, o que é a verdade?
  

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