Comitê diz que concentrará ações nas 11 cidades do TO que tiveram maior registro de incêndio


O período de estiagem no Tocantins, que se inicia com mais força em agosto e segue até outubro, é caracterizado pela grande quantidade de focos de incêndio. 


Com o objetivo de prevenir e combater as chamas, o Comitê do Fogo fez a primeira reunião e já está planejando as ações que serão desenvolvidas no decorrer do ano.

O Comitê Estadual de Combate a Incêndios Florestais e Controle de Queimadas no Tocantins foi criado para prevenir, combater e fiscalizar os incêndios. 


Uma das grandes apostas é a realização do dia D de Prevenção aos Incêndios previsto para o mês de junho.

O presidente do Comitê e superintendente da Defesa Civil, tenente-coronel Geraldo da Conceição Primo, informou que o objetivo é que as atividades sejam realizadas nos 11 municípios que tiveram maiores registros de focos de queimadas.

Os municípios são: Lagoa da Confusão, Formoso do Araguaia, Paranã, Mateiros, Pium, Ponte Alta do Tocantins, Goiatins, Lizarda, Rio Sono, Arraias e Santa Rita do Tocantins.

“Nossa intenção é sensibilizar os produtores rurais sobre as implicações do uso inadequado do fogo. Visitaremos as propriedades rurais e faremos, com o nosso público-alvo, ações de educação e conscientização”, afirmou.

Entre as metas elencadas para 2019 estão: executar campanhas publicitárias e ações educativas de prevenção aos incêndios florestais e controle de queimadas, formar e capacitar brigadistas em todo o estado, ampliar ações de implementação de protocolos municipais de uso do fogo e realizar limpezas de áreas prioritárias.

De janeiro a dezembro do ano passado, foram registrados 8.033 focos de incêndio. Só esse ano, até esta quinta-feira (2) foram 456 registros. 


No ano de 2017, foram 15.673. No entanto, o período mais crítico corresponde a agosto e setembro.

O Comitê do Fogo foi instituído pelo Decreto nº. 645 de 20 de agosto de 1998, no sentido de aperfeiçoar as ações de controle e prevenção das queimadas no estado do Tocantins, adotando estratégias preconizadas pelo Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia Legal (Proarco).


Fonte: g1

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