Jornalista e indigenista foram executados e queimados; presos confessam
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Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, de 41 anos, afirmou à Polícia Federal que o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira, desaparecidos desde 5 de junho, teriam sido executados.
Fontes da Polícia Federal confirmaram ao Metrópoles que Pelado teria confessado “parte” do crime.
Segundo relato de um dos integrantes da PF ao Metrópoles, o suspeito teria dito que sabe quem executou o jornalista e o indigenista, mas que não participou, diretamente, dos homicídios. Teria, contudo, ajudado a queimar e a enterrar os corpos.
Ele levou investigadores onde estariam os corpos das vítimas na tarde desta quarta-feira (15/6). Até a publicação desta reportagem, a confirmação do relato de Pelado não havia sido feita.
Pelado é irmão de Oseney da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como Dos Santos. Eles foram presos suspeitos de participarem do crime.
Oseney vai ser interrogado e encaminhado para uma audiência de custódia na Justiça de Atalaia do Norte, segundo informações da Polícia Federal.
As buscas pelo jornalista e pelo indigenista completaram 11 dias nesta quarta-feira (15/6). A Polícia Federal concentrou os esforços nos últimos dias em áreas próximas ao Rio Itaquaí, onde objetos pessoais dos desaparecidos foram encontrados.
Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira se deslocavam com o objetivo de visitar a equipe de vigilância indígena que atua perto do Lago do Jaburu. O jornalista pretendia realizar algumas entrevistas com os habitantes daquela região.
De acordo com relatos, o desaparecimento ocorreu durante o trajeto da comunidade Ribeirinha São Rafael à cidade de Atalaia do Norte.
Texto e fonte: Site Metrópoles, de Brasília