Mulheres relatam suposto ataque de andarilho, em Campos Belos (GO)
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Diversas mulheres da cidade de Campos Belos (GO), nordeste do estado, estão com medo.
Elas relatam supostos ataques de um homem, andarilho, aparentando problemas mentais, que apareceu na cidade.
“Ele vem incomodando a comunidade. Fica em postos de gasolina, padarias e no comércio em geral. Tem relato de agressividade. Não posso afirmar se é o mesmo, mas até tentou incendiar uma farmácia.
Às vezes fica no meio da rua ameaçando motoristas que passam”, conta uma das mulheres atacadas.
A moça disse que no início desta semana, nas proximidades do Banco do Brasil, bem cedinho, quando as ruas ainda estavam desertas, ele tentou atacá-la e teve que se defender sozinha.
“Ele veio com agressividade. Fui dura e ele cessou. As autoridades têm que fazer alguma coisa. A gente não poder ficar à mercê. Hora dessas ele ataca de forma mais seria. Não podemos ficar em casa sem poder trabalhar, com medo. Disseram-me que ele é perigoso”, diz a vítima, amedrontada.
“Outro dia, próximo ao Itaú, ele xingou uma mulher, foi agressivo. Aí um senhor deu umas broncas e ele parou”.
A jovem também conta que o rapaz anda com uma coberta nas costas, feito mendigo, barbudo, moreno. E que a Polícia Militar já foi informada e sabe de suas ações.
Como se vê, trata-se de uma pessoa com desequilíbrio mental, que pode ser perigosa. No nosso entendimento, além de ser uma questão de segurança pública, pois há a possibilidade de uma ação criminosa, o caso requer mais um acolhimento, efetivo, por parte do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).
Como parece ser uma pessoa inimputável, aquela, por problemas mentais, não responde por seus atos, é primordial a prefeitura tomar a dianteira e resolver o imbróglio, acolhendo o rapaz, dando-lhe o suporte psiquiátrico necessário.
Quem são os andarilhos?
Certa vez, o tradicional Jornal O Estado de Minas fez uma excelente matéria sobre o tema.
“A amizade entre Nelson e Roberto surgida na estrada é uma exceção à regra, pois a vida “no trecho” é essencialmente solitária. “A solidão desértica da estrada é a experiência mais cruel e desafiadora para o andarilho porque representa o contraste maior com a vida anterior e porque consiste no principal ponto de ruptura e deserção psicossocial”, explica o professor de psicologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) José Sterza Justo.
É a segunda vez, na última década, que eles se encontram na estrada. Da primeira, conversaram e nasceu a amizade. O tempo passou e cada um seguiu seu rumo. Agora, voltaram a se encontrar. As razões de cada um adotar o estilo de vida errante são distintas, mas eles – e a maioria dos trecheiros – compartilham um vocabulário próprio.
Leia a íntegra da matéria no O Estado de Minas.
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