Taguatinga (TO): homem é preso acusado de abusar sexualmente de 17 crianças e adolescentes
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Um gravíssimo caso de abuso sexual abalou a comunidade de Taguatinga, sudeste do Tocantins.
Por anos a fio, um homem teria abusado, silenciosamente, de diversas crianças e adolescentes do distrito de Retiro, um povoado localizado na zona rural do município.
A prisão do homem ocorreu na última sexta-feira (13), no que pode ser considerado um dos maiores casos de pedofilia já registrado no estado do Tocantins.
O acusado está preso à disposição da justiça, confessou os crimes e contou à policia como molestava as crianças.
Todas eram parentes ou conhecidos do algoz, que foi identificado como L.R.S.
As vítimas tinham entre 9 e 15 anos, de acordo com uma fonte.
Segundo a fonte, o acusado aproveitava-se da confiança dos parentes e nos momentos em que as crianças estavam sozinhas, cometia as atrocidades, que perturbarão para sempre as memórias e a dignidade de cada uma delas.
O último ataque ocorreu no dia 19 de dezembro passado. Até as sobrinhas do criminoso, filhas da própria irmã, teriam sido vítimas, segundo a polícia.
A família não denunciou os abusos porque não sabia.
A mãe de uma das vítimas mandou a menina de 11 anos e a irmã dela para passar as férias com uma tia em Brasília, como de costume.
A menina estava triste e muito diferente de férias anteriores.
Após muita conversa e indagada, ela falou sobre os abusos.
A família de Brasilia imediatamente procurou o Centro de Violência Contra a Criança do Hospital do Gama (DF), que acionou o Conselho Tutelar.
Este por sua vez fez o caso chegar à Delegacia da Polícia Civil de Taguatinga (TO).
Os casos não chegaram a ter conjunção carnal, mas foram diversos os tipos de abusos.
Para poder prender o acusado, a polícia fez uma criteriosa investigação e colheu depoimentos preliminares.
“Ele confessou tudo, com depoimento gravado. Um absurdo,” disse a fonte. Só depois se descobriu os demais casos, que segundo a polícia, já conta mais de 17 vítimas.
O homem está preso à disposição da Justiça Criminal, enquanto a polícia investiga a extensão dos crimes, dos abusos e na identificação de possíveis vítimas.
O delegado que apura os casos pediu a prisão temporária do acusado por 30 dias.