ONG diz que leishmaniose chegou de vez em Campos Belos (GO)
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A Organização Não-Governamental OPA (Organização Protetora de Animais) divulgou nesta terça-feira (14) uma informação muito preocupante: a leishmaniose chegou de vez em Campos Belos.
De acordo com a OPA, foi resgatado hoje, no setor Buritis, uma cãozinho doente e magérrimo, que tem todas as característica de estar com a doença,
“Será feito exame para confirmar, mas ao que tudo indica, está com Leishmaniose, o que nos faz mais uma vez alertar a população: se o seu cãozinho ou um cãozinho que você conhece, emagreceu de uma hora pra outra, tem feridas ao redor dos olhos e no focinho, feridas pelo corpo que nunca saram, não ignore, avise a vigilância sanitária”, orienta a ONG.
A leishmaniose é transmitida pelo mosquito palha, que pica o animal doente e leva a doença a animais sadios e aos humanos. “A cidade está tomada pelo mosquito palha, precisamos ficar todos em alerta. Onde há um cachorro doente, há foco do mosquito”, avisa a OPA.
Janaina Nunes, que comentou sobre a doença, disse que no setor Buritis ela teve que sacrificar dois cães dela porque estavam com a leishmaniose.
“A situação está complicada pessoal. O que a gente pode fazer para ajudar é comunicar a vigilância sanitária (e insistir até que atendam) sempre que encontrar um cão com os sintomas.
Lembrando sempre que a doença é transmitida também aos humanos. Não no contato com o cão doente, mas através da picada do mosquito que é hospedeiro do vírus”, orienta.
“Geralmente o cachorro fica “feio” com a doença e a reação dos donos é soltar. Mal sabem que assim, além da vida do animal, estão pondo em risco a própria vida. Leishmaniose mata. Tem que ser tratada com mais seriedade pela Administração Pública.
Edna Dinha Terra, ativista das mais atuantes em defesa dos animais e dirigente da OPA, diz que de dez cachorros que resgatam nas ruas de Campos Belos, no mínimo três dão positivo, ou seja, 30% estão com a grave doença.
Passa da hora das autoridades de saúde pública e da vigilância sanitária estadual e municipal agirem, no sentido de frear o crescimento da leishmaniose.
Alguma coisa tem que ser feita e não podem agir sozinhos.
Os cidadãos da comunidade têm que ser chamados a participarem. As responsabilidade é de todos, inclusive daqueles que não são criadores de animais.
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