Rapaz é assassinado a tiros em Campos Belos (GO); “fizeram uma casinha para ele”, diz conhecido

Um jovem foi encontrado morto, na madruga de ontem (28), em Campos Belos (GO), nordeste do estado.

Ele foi visto por pessoas da comunidade, caído ao chão, na rua 18, no setor Bem-bom, um dos mais antigos da cidade.

O rapaz estava com ferimentos de tiros e com uma latinha de crack nas mãos.

Tudo leva a crer que a motivação do assassinato tenha sido por conta de dívidas por droga.

“Fizeram uma casinha para ele. Pois ele morreu com uma latinha de queimar crack nas mãos. Os caras pegaram ele por trás. O tiro foi dado pelas costas”, disse um amigo que foi ao local.

Conhecido apenas como Cláudio, o rapaz teve seu corpo inspecionado por peritos do Instituto de Criminalística e da Polícia Civil.

A delegacia de Campos Belos (GO), que investiga o caso, até o momento não divulgou os dados da vítima.

Complexidade

É grande o número de assassinatos em virtude do tráfico e do uso de entorpecentes em Campos Belos (GO). Aqueles homicídios que o Blog têm conhecimento e que são publicados, sua imensa maioria tem sua motivação nas drogas.

É óbvio que a questão do tráfico e do consumo de drogas é complexa, mas não diz respeito apenas à segurança pública.

A família, a escola e a sociedade são peças fundamentais.

Só há tráfico porque há usuários.

A estratégia não é criminalizar o uso, porque quem o faz carrega consigo diversas questões psicológicas, sociais e, inclusive, de saúde mental, como ansiedade e depressão não detectadas.

É preciso agir preventiva, instruindo, principalmente, as crianças dentro das escolas e do ambiente doméstico. Informação é importantíssima.

Tem que falar, instruir, conversar, brigar. Há que ser chato mesmo com seus filhos e entes queridos. As famílias têm que ser duras nesse sentindo.

Porque uma vez o jovem capturado, seu destino será trágico.

Há também que haver planejamento, estratégias e muita inteligência de todos, inclusive do Poder Público. Do contrário, muitas famílias continuarão a chorar mortes em paginas de jornais.

Se há muitas mortes, alguém está falhando nesse processo. E não é a polícia.

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