Fuzileiros navais lançam foguetes em exercício internacional em Formosa (GO)
O Campo de Instrução de Formosa (GO) recebeu, por exemplo, o Lançador Múltiplo de foguetes Astros II.
Essa presença permite, segundo o almirante de esquadra Leal Ferreira (comandante da Marinha), uma troca de experiências entre os militares brasileiros e estrangeiros principalmente no que tange à questões doutrinárias e de aptidões.
A primeira demonstração apresentada foi de uma patrulha, com finalidade de garantir a segurança das instalações e restringir as ações inimigas. Foram exibidas ações de primeiros socorros, descontaminação de agentes radioativos ou contaminantes e de desarmamento de explosivos.
A prática constante desse tipo de treinamento se mostra necessária no contexto atual, em que as operações de Garantia da Lei e da Ordem se tornaram frequentes.
Exercício de alta intensidade
Após a primeira exibição, os fuzileiros realizaram uma demonstração de desembarque anfíbio em larga escala- prática necessária em exercícios dos fuzileiros navais, pois a Estratégia Nacional de Defesa os considera como uma “força expedicionária por excelência”.
Inicialmente, uma infiltração por pára quedistas do batalhão Tonelero é realizada para fazer o reconhecimento do terreno e da posição inimiga.
Em seguida, um esquadrão de aeronaves AF-1 bombardeou com bombas reais a área demarcada pelos comandos anfíbios e então regressou para a base, neutralizando as posições inimigas.
Foi identificada a presença de um artefato explosivo, que integra uma grande ameaça em uma pequena instalação representada por uma casa.
Ação de ataque
Aeronaves são enviadas para sobrevoar as posições inimigas e preparar o ataque em terra.
Logo em seguida, foi reconhecida uma brecha no setor defensivo do inimigo no flanco norte, para onde foi direcionada a força principal.
Para desarticular as reservas inimigas e o impedir de canalizar novos meios para o local e proporcionar a possibilidade de aprofundar o combate, foi realizado o disparo de uma rajada de foguetes usando uma Bateria Lançadora Múltipla de Foguetes, equipada com o sistema Astros II de fabricação nacional.
Após o ataque, a munição disponível atingiu níveis críticos, e um helicóptero transportou uma carga externa de munição para suprir os militares. Viaturas do Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais chegaram logo em seguida em comboio para fornecer demais suprimentos e transportar feridos.
Após a operação, o comandante da Marinha explicou que são realizadas três fases de treinamento ao longo do ano.
Fonte: Portal Santa Maria