Campos Belos: Morre Acilon Caetano, pai de Márcio do espetinho


Por Jefferson Victor,


Morreu ontem, segunda feira (29), de causas naturais, em Brasília, Acilon Caetano de Brito, 75 anos de idade.

Acilon estava na Capital Federal para exames de rotina, tinha consulta marcada para segunda feira (29), mas no domingo sentiu-se mal, teve uma parada cardiorrespiratória, foi ressuscitado e em seguida passou por uma cirurgia para tratamento de um aneurisma que o acometeu no final de semana, porém duas horas após a operação veio a falecer.

Ele nasceu em Patos da Paraíba – PB, veio para Campos Belos nos anos 60, casou-se com dona Iracema Vieira de Morais (falecida) e com ela teve 5 filhos, Márcio, Claudio, Shirley, moradores em Campos Belos, e Rose e Sérgio que atualmente residem nos Estados Unidos da América, e que devido à distância, não participarão do velório.


Eles estão muito abalados com o passamento do seu pai e chorando enviaram mensagens aos irmãos lamentando o fato.

Acilon tinha como profissão açougueiro, atuava no abatimento de bovinos e suínos, mas sua grande paixão mesmo era a criação comercialização de caprinos, e com isto estimulou muitos criadores na região, já que a exportação para Brasília e outras localidades se tornou um negócio lucrativo.

Adepto de uma buchada de bode, ensinou muita gente em Campos Belos a consumir essa iguaria tão presente na mesa dos nordestinos espalhados por esse Brasil afora.

Muito carinhoso com a família, era o xodó dos parentes, brincalhão era querido por todos, uma espécie de tiozão.

Acilon era irmão de dona Socorro, Laércia, Antônia, Marly, Marlucia, Ailton, Hamilton, Pedro Antonio, Marcos e José.

Tio de Luiz Sérgio radialista, Cida de Zé Cândido, Neto da Churrascaria Rodeio, Liduina do Hotel Cristal, Márcia de Evaldo Terra, Ana Lúcia, Solange, Glória, Patrícia, Marta, Shirlene, Dôra, De Assis, Luciene e outros.

Muito ligado a esportes, era torcedor ferrenho do Palmeiras, e em Campos Belos foi um dos fundadores do Renascença, time de veteranos, e normalmente atuava como árbitro. 


Segundo os adversários, quando ele apitava a parcialidade era tanto que seu time dificilmente perdia.

Uma vez atuando como juiz, deu uma falta a favor do Renascença bem próxima da entrada da área, Gildázio pegou a bola pra bater e ele sem perceber gritou pra ele “olha eu marquei a falta mas é pra Sinval bater”, isso criou uma certa desconfiança do adversário de que eles na verdade estavam jogando contra 12.

Participava ativamente dos acampamentos do Renascença, e neste último, esse ano, levou 4 ovelhas para a pescaria.


Lá, como de tradição, fez buchada de bode e estava muito à vontade no grupo de amigos, os quais lhe chamavam de “Índio,”apelido bem aceito, uma maneira carinhosa de seus amigos brincarem com ele.

Foi grande o movimento de parentes e amigos que vieram para despedida final.


Eles formam uma família com muitos membros, povo alegre e unido, sempre se reúnem em comemorações e esbanjam alegria de viver, mas hoje estão tristes com a perda desse ente querido.

Seu corpo foi velado na rua Dona Aurora Santos, Q. 03 Lote 08 no setor Portal da Serra.

O sepultamento ocorreu quarta-feira (31), às 09h, no cemitério local.

Desde já externamos à família do Acilon os nossos mais sinceros sentimentos, rogando a Deus que console a cada um nesse momento tão difícil.



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