Possível crime de ódio: menino de 14 anos, vestido de preto, matou a coleguinha cadeirante

O crime de ódio ocorrido na manhã desta segunda-feira (26/09), em Barreira (BA), oeste do estado, foi marcada por um tiroteio na Escola Municipal Eurides Sant’anna em Barreiras.

Uma aluna cadeirante, Geane da Silva Brito, de 19 anos, morreu após ser baleada pelo atirador, que também estudava no colégio.

De acordo com relatos, o garoto tinha 14 anos e estava matriculado no colégio, mas não frequentava as aulas.

Ele foi baleado pela polícia e socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Geral do Oeste. Não há mais informações sobre seu estado de saúde.

Ainda não se sabe como o estudante conseguiu ter acesso às armas, nem qual seria a motivação do crime.

O tiroteio começou às 7h20 da manhã, quando o atirador entrou no colégio vestindo roupas pretas e um óculos de sol.

“O menino entrou na escola vestido de preto, deu um tiro na porta; lá dentro [do colégio] deu outro tiro. Os meninos [alunos] correram para a quadra, mas o instrutor mandou sair e ir para o fundo da escola, aí todo mundo arrodeou e conseguiu sair do colégio”, relatou um estudante que conseguiu escapar.

As equipes da 84ª Companhia Independente (CIPM) e da Companhia Independente de Policiamento Tático/ Rondesp Oeste foram até o local prestar socorro a Geane, mas a menina já estava sem vida.

As armas do crime foram apreendidas pela 11ª Coordenadoria Regional do Interior (Coorpin). O atirador, que está sob custódia policial na unidade de saúde, é investigado por postagens de discurso de ódio em algumas redes sociais.

Em nota, a Polícia Militar e a Secretaria de Educação do município, as quais tem administração compartilhada da escola, afirmaram que “acompanham o caso promovendo todo apoio e assistência aos estudantes e seus familiares com toda a responsabilidade que a situação requer”.

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) lamentou o tiroteio e informou que disponibilizará psicólogos para apoio socioemocional tanto à comunidade escolar quanto aos familiares da vítima.

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