Homem suspeito de matar Dona Neura continua foragido; veja mais imagens
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A Polícia Civil de Goiás continua as buscas pelo suspeito de assassinar Neurice Torres, no Assentamento Dom Roriz, em Minaçu.
Ele é Sidrônio Alves de Lima, de 47 anos, apontado como o principal suspeito de matar a agricultora de 53. Ela foi encontrada seminua e com a cabeça mergulhada em uma caixa de água.
Na última quarta-feira (14) a Polícia divulgou imagens de Sidrônio.
Até a tarde desta terça-feira (20) o acusado continuava foragido, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Járder Bruno de Sousa.
A vítima, que era de Novo Alegre (TO), e o investigado foram casados e estavam separados. Sindronio não aceitava o fim do relacionamento.
As investigações apontaram ainda que o suspeito procurava a agricultora com frequência com a intenção de ter relações relações extraconjugais, mesmo ele sendo casado com outra mulher.
Repercussão nacional
Após a repercussão local, a impressa nacional repercutiu o assassinato de Dona Neura. A apresentadora Ana Maria Braga divulgou a foto do suspeito, assim como outros veículos nacionais.
Ainda de acordo com a PC, a vítima já tinha denunciado o ex-marido por tê-la agredido e tentado estuprá-la em 26 de dezembro de 2017.
As agressões foram confirmadas em laudo médico feito dois dias depois.
Na época, ela relatou que o então marido chegou embriagado em casa, tirou a roupa e tentou violentá-la sexualmente. Em seguida, ele a teria agredido com murros na cabeça, socos e tentativas de enforcamento e mordida.
As agressões só teriam parado porque a energia elétrica da casa acabou e ele achou que Neurice estava morta. Foi então que ela conseguiu fugir para a casa de uma vizinha.
A agricultora denunciou o crime à polícia, mas só em maio de 2021 Sindronio Alves foi indiciado por violência doméstica.
Em janeiro deste ano ele foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás e o suspeito se tornou réu pelo crime após a Justiça aceitar a denúncia.
Neurice e o suspeito ficaram juntos por 22 anos.
Ela era muito conhecida na região como “Dona Neura” e o crime causou comoção nos moradores da região.
Segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Goiás (MST), a vítima era membro da entidade e um dia antes do crime ela esteve na Festa do Cerrado para apresentar os frutos cultivados no assentamento onde morava.