Confusão, batida na mesa e “Luxa” é rifado da candidatura para o Senado, no Tocantins
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O diretório estadual do PSB no Tocantins removeu a candidatura do ex-técnico Vanderlei Luxemburgo ao Senado pelo estado.
O estresse foi enorme na convenção que decidiria seu futuro, ontem em Palmas. Teve bate-boca, batida em mesa, “deixa pra lá, minha gente” e muita confusão.
O nome de Luxemburgo não foi aprovado pelo diretório na reunião. A informação foi confirmada pelo partido.
O nome escolhido pela legenda para substituir o do ex-técnico foi o de Carlos Amastha, ex-prefeito de Palmas.
Em uma “carta aberta ao povo tocantinense”, Luxemburgo disse que nunca foi chamado para discutir mudanças nas chapas majoritária ou proporcional e que não sabe “em que momento a minha candidatura ao Senado começou a ser descartada”.
Segundo ele, a possibilidade de alteração no quadro não foi pautada no diálogo e, sim, na pressão para que declinasse da candidatura.
“Não fui convidado a participar dos diálogos e fui isolado pela presidência. Como complemento à postura ditatorial, vimos a mudança de delegados nas últimas horas e o impedimento do uso da fala para defender a candidatura na convenção, num processo completamente antidemocrático”.
O ex-técnico também garantiu não ter apego ao cargo de Senador, e que concorreria a outra vaga sem problemas. No entanto, considerou que a condução da situação se deu a partir de “uma postura ditatorial e rasteira”.
O presidente do partido, Carlos Siqueira, disse que estas são disputas naturais da “vida democrática”. “Pelo que sei a convenção foi realizada de forma regular”, disse.
Segundo pesquisa do Instituto Real Time Big Data, contratada pela TV Record e divulgada na última quarta-feira (3), Luxemburgo aparecia com 11% das intenções de voto na disputa para a casa legislativa.
O velho Luxa é dono de uma TV no Tocantins e deixou o futebol para tentar ser político.