Presidente da Caixa é acusado de assédio sexual por diversas funcionárias do banco; houve até convite para sauna
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O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, planejava até sair candidato a deputado ou a senador nas próximas eleições.
Mas parece que um grande escândalo pôs fim às suas pretensões.
Ele está sendo acusado, por diversas funcionárias do banco, de assédio sexual. Muito próximo ao presidente Bolsonaro, já é dada como certa a sua demissão.
A reportagem é do Site Metrópoles, de Brasília.
Segundo o site jornalístico, no fim do ano passado, um grupo de funcionárias decidiu romper o silêncio e denunciar as situações pelas quais passaram.
Há mais de um mês, a coluna vem colhendo os relatos de algumas dessas mulheres. Todas elas trabalham ou trabalharam em equipes que servem diretamente ao gabinete da presidência da Caixa.
Cinco concordaram em dar entrevistas, desde que suas identidades fossem preservadas. Elas dizem que se sentiram abusadas por Pedro Guimarães em diferentes ocasiões, sempre durante compromissos de trabalho.
Os depoimentos são fortes. As mulheres relatam toques íntimos não autorizados, abordagens inadequadas e convites heterodoxos, incompatíveis com o que deveria ser o normal na relação entre o presidente do maior banco público brasileiro e funcionárias sob seu comando.
A iniciativa dessas mulheres levou à abertura de uma investigação que está em andamento, sob sigilo, no Ministério Público Federal.
Algumas das funcionárias que concordaram em falar para esta reportagem já prestaram declarações oficialmente aos procuradores.
Outras deverão ser convidadas a depor em breve. Este é o primeiro caso público de assédio sexual envolvendo um alto funcionário do governo Jair Bolsonaro.