Diesel chega a R$ 8,33 em Campos Belos (GO); gasolina a R$ 8,26

Inflação sobre de inflação, uma triste realidade que ataca o bolso de todos; ricos e pobres. Gente de direita e de esquerda.

Com o novo aumento dos combustíveis anunciado ontem (18) pela Petrobrás, os postos Brasil a fora não perderam tempo na remarcação e já fizeram a transmissão dos custos aos consumidores.

Em Campos Belos (GO), nordeste do estado, região da Chapada dos Veadeiros, que possui uma das gasolinas mais caras do país, a ação ainda trouxe uma grande surpresa.

O preço do litro do diesel ultrapassou o da gasolina. Quem diria?!

Nas bombas, o combustível dos caminhões está custando R$ 8,33. Uma bomba nos bolsos dos caminhoneiros, que deverão repassar os custos aos fretes.

A gasolina, que já era absurdamente alta, furou o teto e bateu os R$ 8,26 o litro.

E as notícias não são boas para o futuro.

Os Estados Unidos também subiram os juros naquele país, um grande sinal de que esperam uma grande recessão à frente.

Analistas esperam um baque semelhante à crise do petróleo de 1973, outros comparam à grande recessão americana de 1929.

A crise petrolífera de 1973 teve início em outubro de 1973 quando os membros da Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (OPAEP) proclamaram um embargo petrolífero.

O embargo foi direcionado as nações que eram vistas como apoiadoras de Israel durante a Guerra do Yom Kippur. As nações alvo do embargo foram inicialmente o Canadá, o Japão, a Holanda, o Reino Unido e os Estados Unidos, com o embargo também mais tarde se expandindo a Portugal, a Rodésia e a África do Sul.

Até o fim do embargo, em março de 1974, o preço do petróleo subiu de US$ 3 por barril para cerca de US$ 12 no mundo inteiro; Os preços nos EUA foram ainda mais altos.

O embargo causou uma crise, ou “choque” de petróleo, com muitos efeitos, de curto ou longo prazo, na política e economia global. Mais tarde, foi chamada o “primeiro choque do petróleo”, seguido pela crise do petróleo de 1979, chamada o “segundo choque do petróleo.”

Só para comparação, na última quinta (16) contrato do petróleo Brent para agosto – a referência global da commodity – fechou em alta de 1,09%, a US$ 119,81 por barril, e o contrato do petróleo WTI americano para julho subiu 1,96%, a US$ 117,58 por barril.

Por detrás de tudo isso está as consequências da pandemia da covid-19, que muita gente dizia ser uma gripezinha, somada à invasão da Rússia sobre o território da Ucrânia, com as reações econômicas das nações ocidentais.